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Trump receberá amanhã estudantes de escola onde houve tiroteio

Da reunião na Casa Branca, além da Flórida, também participarão pessoas afetadas por outros tiroteios em centros educativos dos Estados Unidos

Trump: "Será uma sessão para escutar e ver o que se pode fazer melhor, quais são as preocupações dos estudantes" (Yuri Gripas/Reuters)

Trump: "Será uma sessão para escutar e ver o que se pode fazer melhor, quais são as preocupações dos estudantes" (Yuri Gripas/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 20h45.

Washingtom - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirá amanhã com estudantes e professores de várias escolas do país, entre eles alguns de Parkland, na Flórida, onde ocorreu o tiroteio que deixou 17 mortos na semana passada, informou nesta terça-feira a Casa Branca.

Da reunião na Casa Branca também participarão pessoas afetadas por outros tiroteios em centros educativos dos Estados Unidos, como o de Columbine, em Littleton (Colorado), que deixou 13 mortos em 1999, e o de Sandy Hook, em Newtown (Connecticut), onde 26 crianças e adultos foram assassinados em 2012.

"Será uma sessão para escutar e ver o que se pode fazer melhor, quais são as preocupações dos estudantes", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em sua entrevista coletiva diária.

"Não há uma resposta rápida e fácil" após um massacre como o da Flórida, acrescentou Sanders, mas Trump quer assegurar-se que está "encarando o problema", e por isso receberá amanhã estudantes e professores e na quinta-feira funcionários locais e estaduais para falar da segurança nas escolas.

Muitos dos estudantes da escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas de Parkland, afetada pelo tiroteio da quarta-feira passada, exigiram em manifestações e entrevistas com os meios de comunicação que Trump e o Congresso aumentem o controle de armas no país.

Sanders garantiu hoje que a Casa Branca "não fechou a porta a nenhuma medida" que possa ser tomada para evitar que volte a haver um tiroteio como o de Parkland, incluindo um reforço da legislação de controle de armas.

Nesta segunda-feira, Trump deu um pequeno passo para um possível reforço do controle de armas nos Estados Unidos, ao respaldar um projeto de lei de alcance limitado, que procura aumentar o alcance e a eficácia da base de dados nacionais sobre antecedentes criminais para impedir que as pessoas ali incluídas possam comprar armas.

Esse gesto representa uma mudança na posição de Trump, que durante a sua presidência só tinha tomado uma medida relacionada com as armas: a assinatura de uma lei que suspendia uma regulação do ex-presidente Barack Obama para impedir que as pessoas com problemas mentais possam ter acesso à compra de armamento.

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