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Trump recebe chefe de inteligência da Coreia do Norte na Casa Branca

Líderes discutem relações entre países e processo de desnuclearização norte-coreano

Kim Yong-chol: Visita serviu para discutir detalhes da primeira reunião entre Trump e líder norte-coreano (Joshua Roberts/Reuters)

Kim Yong-chol: Visita serviu para discutir detalhes da primeira reunião entre Trump e líder norte-coreano (Joshua Roberts/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 16h54.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta sexta-feira na Casa Branca o chefe de inteligência da Coreia do Norte, Kim Yong-chol, para uma reunião sobre as relações entre os dois países e o processo de desmantelamento do programa nuclear norte-coreano.

O objetivo do encontro, que começou por volta das 12h15 no horário local (15h15 de Brasília), é discutir as relações entre os dois países e o "contínuo progresso" da Coreia do Norte para completar o processo de desnuclearização que seja totalmente verificado, informou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

Segundo a "CNN", que cita uma fonte com conhecimento do processo de negociação, Yong-chol trouxe uma carta do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, que será entregue a Trump.

O chefe do serviço de inteligência da Coreia do Norte, que chegou ontem à Washington após passar por Pequim, já tinha visitado a capital americana em junho do ano passado.

Na época, ele entregou a Trump outra carta escrita por Kim.

A visita serviu para discutir detalhes do que viria ser a primeira reunião entre Trump e o líder norte-coreano, a primeira entre os dois países, realizada em Singapura em junho de 2018.

Antes de se encontrar com Trump, Yong-chool realizou uma reunião a portas fechadas em um hotel da capital americana com o secretário de Estado, Mike Pompeo, e com o enviado especial dos EUA para a Coreia do norte, Steve Biegun.

Robert Palladino, porta-voz do Departamento de Estado, disse que as negociações foram "produtivas" e serviram para "promover progressos" nos compromissos firmados por Trump e Kim em Singapura.

Antes da cúpula, na qual EUA e Coreia do Norte acertaram trabalhar em conjunto para desnuclearização em troca de que os americanos garantissem a sobrevivência do regime de Kim, o diálogo quase não obteve avanços. Falta um roteiro para o desarmamento.

Em várias oportunidades, Trump mostrou disposição de realizar uma segunda cúpula com Kim no início deste ano. A viagem de Yong-chool visa agilizar o novo encontro entre os dois líderes.

Veículos das imprensas americana e sul-coreana especularam nos últimos dias que a reunião pode ocorrer no Vietnã ou na Tailândia. EFE

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