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Trump quer receber líder da China em resort na Flórida, diz site

Segundo o site norte-americano de notícias Axios, a data provisória do encontro é 6 e 7 de abril

Donald Trump: reunião planejada com Xi Jinping aconteceria na sequência de uma série de outros encontros e conversas bilaterais visando reafirmar os laços (Win McNamee/Bloomberg)

Donald Trump: reunião planejada com Xi Jinping aconteceria na sequência de uma série de outros encontros e conversas bilaterais visando reafirmar os laços (Win McNamee/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 13 de março de 2017 às 11h34.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende receber o presidente chinês, Xi Jinping, no mês que vem, para uma reunião de dois dias em seu resort Mar-a-Lago, na Flórida, segundo o site norte-americano Axios, citando autoridades a par dos planos.

A data provisória do encontro é 6 e 7 de abril, relatou o site de notícias nesta segunda-feira.

A Reuters não verificou a reportagem do Axios e não garante sua exatidão. Não foi possível fazer contato com representantes da Casa Branca e de Xi de imediato para obter comentários.

A reunião planejada aconteceria na sequência de uma série de outros encontros e conversas bilaterais visando reafirmar os laços, depois de meses de retórica contundente de Trump sobre a China.

No mês passado, o conselheiro de Estado da China, Yang Jiechi, visitou Washington para debater as relações econômicas e os interesses de segurança das duas nações.

Yang, superior hierárquico do ministro das Relações Exteriores chinês, se encontrou separadamente com Trump e também com o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson.

Durante sua campanha presidencial, Trump acusou a China de políticas comerciais injustas e de fazer pouco para conter sua vizinha Coreia do Norte, além de criticar a construção de ilhas artificiais no estratégico Mar do Sul da China, reivindicado por vários países.

Depois que tomou posse, em 20 de janeiro, Trump escreveu uma carta a Xi procurando "laços construtivos" e mais tarde conversou com ele por telefone. Em dezembro ele revoltou Pequim por ter aceito uma ligação da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, e dito mais tarde que os EUA não têm que se ater à chamada política de "uma China" - mas mais tarde concordou em mantê-la ao conversar com Xi por telefone.

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