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Trump passará seu primeiro Natal como presidente em Mar-a-Lago

Trump passou o Natal de 2016 também neste seleto lugar do sul da Flórida, a cerca de 100 quilômetros de Miami

Trump: desde que Trump é presidente, fez 106 visitas em alguma das numerosas propriedades que possui (Carlos Barria/Reuters)

Trump: desde que Trump é presidente, fez 106 visitas em alguma das numerosas propriedades que possui (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 19h24.

Miami - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é esperado nesta sexta-feira em Palm Beach (sul da Flórida), onde passará no clube Mar-a-Lago seu primeiro Natal desde que jurou o cargo e estará acompanhando por sua esposa Melania e do filho do casal, Barron.

A partir das 11h local (14h, em Brasília) começaram a reger as restrições aéreas estabelecidas quando Trump está em Mar-a-Lago e horas depois entrarão em funcionamento as restrições de acesso e os controles de segurança ao redor dessa luxuosa propriedade que tem vista para o Oceano Atlântico, segundo informaram as autoridades aeronáuticas e municipais.

Trump passou o Natal de 2016 também neste seleto lugar do sul da Flórida, a cerca de 100 quilômetros de Miami, mas então era somente presidente eleito (assumiu em 20 de janeiro).

Pouco depois de ser eleito presidente em novembro de 2016, Trump e o seu entorno começaram a chamar Mar-a-Lago de "Casa Branca de inverno".

Segundo um relatório do canal televisivo "CNN" publicado hoje, desde que Trump é presidente, fez 106 visitas em alguma das numerosas propriedades que possui.

Trinta e quatro desses dias esteve em Mar-a-Lago, seu local favorito para os meses de janeiro, fevereiro e março, segundo a "CNN".

O relatório deixa claro qual é o esporte favorito do presidente: mais de 80 dias desde que assumiu o cargo esteve em algum de seus campos de golfe.

As frequentes visitas de Trump a Mar-a-Lago desde sua eleição e durante o primeiro trimestre deste ano estiveram rodeadas de polêmicas pelo alto custo de sua segurança para Palm Beach e as moléstias que ocasionam os controles e as restrições de tráfego aos seus ricos vizinhos e a um pequeno aeroporto que praticamente tem que fechar quando ele está no local.

Também deram lugar a críticas por razões éticas, pois Mar-a-Lago não só hospeda a residência de Trump, senão um clube para sócios cujas quotas aumentaram desde que o proprietário se tornou presidente e existe a possibilidade de encontrar com ele nas suas instalações.

O meio digital "Politico" publicou nesta semana uma informação sobre o aumento do preço da festa para de Ano Novo que acontecerá em Mar-a-Lago em 31 de dezembro.

No ano passado, os sócios pagaram US$ 525 e seus convidados US$ 575 dólares por estar na festar, na qual Trump e sua esposa estiveram, mas neste ano os sócios deverão desembolsar US$ 600 e os convidados US$ 750, de acordo com o meio.

Segundo informações da imprensa de Palm Beach, que publica uma foto de hoje na qual é possível ver um helicóptero da organização Trump no heliporto que neste ano foi construído em Mar-a-Lago, o presidente retornará a Washington em 1 de janeiro.

O magnata adquiriu a mansão de estilo por US$ 10 milhões em 1985 e dez anos depois a converteu em um negócio hoteleiro para sócios com 114 quartos com vista para o mar ou para o lago Worth, clube de praia, spa e campos de golfe, croquet, basquete e tênis.

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