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Trump não pode entrar em guerra sem aval do Congresso, diz democrata

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, afirmou que o presidente deveria ter consultado os parlamentares antes de mandar matar o comandante iraniano

Donald Trump: Estados Unidos confirmaram que ataque contra general iraniano foi ordem do presidente (Leah Millis/Reuters)

Donald Trump: Estados Unidos confirmaram que ataque contra general iraniano foi ordem do presidente (Leah Millis/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de janeiro de 2020 às 15h19.

Washington - O líder democrata do Senado dos EUA, Chuck Schumer, disse nesta sexta-feira que o presidente Donald Trump não tem autoridade para entrar em guerra com o Irã sem autorização do Congresso, e afirmou que o presidente deveria ter consultado os principais líderes parlamentares antes de os EUA matarem um comandante iraniano de alto escalão.

"A minha opinião é que o presidente não tem autoridade para uma guerra com o Irã", disse o Schumer no plenário do Senado.

"Se ele planeja um grande aumento de tropas e possível hostilidade por mais tempo, o governo precisará da aprovação do Congresso e da aprovação do povo americano".

O ataque

Segundo informações da imprensa norte-americana, Soleimani deixava o aeroporto de Bagdá junto a integrantes das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelo Irã, em dois carros diferentes quando foram atacados por drones dos EUA.

Em comunicado, o Pentágono assumiu a autoria do ataque e afirmou que os Estados Unidos “vão continuar a tomar todas as ações necessárias para proteger seu povo e seus interesses”.

Trump tuitou mais cedo que “o Irã nunca ganhou uma guerra, mas nunca perdeu uma negociação”.

Há pouco, o presidente americano voltou ao Twitter para afirmar que “Qassem Soleimani matou ou machucou milhares de americanos por um período longo e planejava matar mais… mas foi pego! Ele era direta e indiretamente responsável pela morte de milhões de pessoas” e que “por mais que o Irã não admita, Soleimani era odiado e temido dentro do país”.

O norte-americano finaliza a publicação falando que Soleimani “deveria ter sido derrubado muitos anos atrás”.

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