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Trump não deixará que interfiram nos EUA, diz porta-voz

Na manhã de hoje (2), o presidente assinou uma medida que impõe sanções contra o Irã, a Coreia do Norte e a Rússia

Donald Trump: o presidente teria resistido até a última hora para sancionar o projeto (Pool / Pool/Getty Images)

Donald Trump: o presidente teria resistido até a última hora para sancionar o projeto (Pool / Pool/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 18h05.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu à população e à comunidade internacional um sinal forte contra a suposta interferência da Rússia nas eleições do ano passado ao assinar novas sanções a Moscou, afirmou há pouco a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders.

"O presidente deu suporte às medidas aprovadas pelo Congresso e deu sequências às ações", disse Sarah, em coletiva de imprensa.

Nesta manhã, Trump assinou uma medida que impõe sanções contra o Irã, a Coreia do Norte e a Rússia. Nos bastidores, o presidente teria resistido até a última hora para sancionar o projeto. Em comunicado, o republicano ponderou ao dizer que o projeto do Congresso é "falho", por invadir a autoridade do Poder Executivo.

Na coletiva, Sarah Huckabee disse que o presidente não vai deixar que "se interfiram nas questões democráticas dos Estados Unidos".

A Rússia é acusada por autoridades americanas de tentar interferir nas eleições de 2016 em favor do presidente Trump. Membros da campanha dele, incluindo o filho Donald Trump Jr. e o genro Jared Kushner, tiveram reuniões com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, que teria tentado vazar informações da concorrente democrata Hillary Clinton.

Sarah foi perguntada ainda sobre duas polêmicas recentes do governo Trump: a legislação da Saúde e a relação com o México.

Sobre o Obamacare, a porta-voz da Casa Branca disse que o presidente continua acreditando que o sistema deve ser "revogado e substituído". Na sexta-feira, o Senado repeliu a mudança do projeto, com ajuda de parlamentares republicanos.

Já sobre o México, Trump disse que o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, havia ligado para ele para tratar da construção do muro na fronteira. Peña Nieto, no entanto, afirmou que não houve contato algum.

Sarah Sanders disse, no entanto, que foi uma conversa direta e não soube determinar quando ela ocorreu.

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