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Trump lança 1ª propaganda eleitoral de TV — e ela é polêmica

Vídeo traz três receitas '"trumpianas" para "tornar a América grande de novo", como barrar entrada de muçulmanos e construir um muro na fronteira com México

Magnata: slogan da campanha de Donald é "Make America Great Again" ou "Faça a América grande de novo" (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 14h34.

São Paulo - O magnata americano Donald Trump , pré-canditado republicano à presidência dos Estados Unidos, divulgou nesta segunda-feira o seu primeiro vídeo oficial da corrida eleitoral de 2016 à Casa Branca.

O vídeo de 30 segundos é basicamente um resumo do posicionamento de Trump em três questões: imigração de muçulmanos, Estado Islâmico e entrada ilegal de mexicanos nos EUA.

A propaganda promete "barrar temporariamente a entrada de muçulmanos no país", acabar com o Estado Islâmico e "pegar o petróleo deles", e ainda construir um muro na fronteira com o México (pago pelo próprio país latino) para impedir imigração ilegal no país, proposta que foi alvo de amplas críticas em junho passado.

O slogan da campanha de Donald é "Make America Great Again" ou "Faça a América grande de novo", em tradução livre, e a propaganda oficial é a receita para isto, segundo ele.

O vídeo começará a ser exibido na TV, a partir desta terça-feira, nos estados de Iowa e New Hampshire, cruciais para escolha do candidatos do partido em julho. Em declaração, o magnata disse que planeja gastar cerca de US$ 2 milhões por semana em publicidade televisiva.

https://youtube.com/watch?v=AEAJrT8PeOo

Lenha para a fogueira terrorista?

Em dezembro, a candidata presidencial democrata Hillary Clinton disse que a retórica anti-muçulmana do magnata do setor imobiliário estava sendo utilizada por organizações terroristas para recrutamento no exterior.

Parece que ela estava certa. Na última sexta-feira, uma afiliada do grupo terrorista Al Qaeda na Somália divulgou um vídeo de recrutamento que criticava o racismo e sentimento antimuçulmano nos Estados Unidos e continha imagens de Trump.

Segundo o The New York Times, o vídeo apresenta uma breve passagem de Trump anunciando sua proposta de proibir a entrada de muçulmanos no país, na sequência dos ataques de Paris, em novembro.

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São Paulo - O magnata americano Donald Trump , pré-canditado republicano à presidência dos Estados Unidos, divulgou nesta segunda-feira o seu primeiro vídeo oficial da corrida eleitoral de 2016 à Casa Branca.

O vídeo de 30 segundos é basicamente um resumo do posicionamento de Trump em três questões: imigração de muçulmanos, Estado Islâmico e entrada ilegal de mexicanos nos EUA.

A propaganda promete "barrar temporariamente a entrada de muçulmanos no país", acabar com o Estado Islâmico e "pegar o petróleo deles", e ainda construir um muro na fronteira com o México (pago pelo próprio país latino) para impedir imigração ilegal no país, proposta que foi alvo de amplas críticas em junho passado.

O slogan da campanha de Donald é "Make America Great Again" ou "Faça a América grande de novo", em tradução livre, e a propaganda oficial é a receita para isto, segundo ele.

O vídeo começará a ser exibido na TV, a partir desta terça-feira, nos estados de Iowa e New Hampshire, cruciais para escolha do candidatos do partido em julho. Em declaração, o magnata disse que planeja gastar cerca de US$ 2 milhões por semana em publicidade televisiva.

https://youtube.com/watch?v=AEAJrT8PeOo

Lenha para a fogueira terrorista?

Em dezembro, a candidata presidencial democrata Hillary Clinton disse que a retórica anti-muçulmana do magnata do setor imobiliário estava sendo utilizada por organizações terroristas para recrutamento no exterior.

Parece que ela estava certa. Na última sexta-feira, uma afiliada do grupo terrorista Al Qaeda na Somália divulgou um vídeo de recrutamento que criticava o racismo e sentimento antimuçulmano nos Estados Unidos e continha imagens de Trump.

Segundo o The New York Times, o vídeo apresenta uma breve passagem de Trump anunciando sua proposta de proibir a entrada de muçulmanos no país, na sequência dos ataques de Paris, em novembro.

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