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Trump Jr. sabia que informações de advogada vinham da Rússia

Segundo reportagem do "The New York Times", o filho mais velho do presidente dos EUA foi informado sobre a origem das informações sobre Hillary Clinton

Trump Jr.: ele também teria sido avisado que a informação fazia parte das tentativas do Kremlin de ajudar Trump a vencer as eleições (Mark Kauzlarich/Reuters)

Trump Jr.: ele também teria sido avisado que a informação fazia parte das tentativas do Kremlin de ajudar Trump a vencer as eleições (Mark Kauzlarich/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de julho de 2017 às 08h46.

Washington - Donald Trump Jr, filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, era conhecedor de que as informações sobre a ex-candidata à presidência, Hillary Clinton, passadas por uma advogada russa com quem se reuniu durante a campanha do ano passado, vinham do Kremlin, segundo publicou na segunda-feira o jornal "The New York Times".

De acordo com o jornal nova-iorquino, que entrevista três fontes sob condição de anonimato, Rob Goldstone, o publicitário que preparou a reunião realizada no dia 9 de junho de 2016, na Trump Tower, em Nova York, enviou um e-mail antes desta data para Trump Jr. avisando que informações sobre Hillary vinham de Moscou.

Goldstone também esclareceu no e-mail que a informação fazia parte das tentativas do Kremlin em ajudar o então candidato Donald Trump a vencer as eleições presidenciais.

Conhecedor da fonte, Trump Jr. recebeu a advogada russa Natalia Veselnitskaya, de quem supostamente pretendia obter informação comprometedora para prejudicar Hillary Clinton.

No último final de semana, o "New York Times" revelou a existência de tal reunião, onde também participaram o assessor e genro do presidente Trump, Jared Kushner, e seu então diretor de campanha, Paul Manafort.

Um porta-voz da equipe de advogados de Trump disse que o presidente não tinha conhecimento desta reunião.

O Kremlin, por sua vez, afirmou ontem através do porta-voz da presidência da Rússia, Dmitry Peskov, que não conhece Natalia Veselnitskaya e que não pode "estar ao par das reuniões realizadas por todos os advogados russos dentro e fora do país".

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