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Trump elogia esforços da China para pressionar Coreia do Norte

A declaração do presidente dos EUA foi usada para explicar o porquê ele não iniciará neste momento uma guerra comercial com Pequim

China e EUA: "eu estou tratando a China com grande respeito. Tenho um grande respeito por ele. Agora, veremos o que fazer, disse Trump (Carlos Barria/Reuters)
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AFP

Publicado em 18 de abril de 2017 às 14h22.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou os esforços da China para pressionar a Coreia do Norte, explicando que por esta razão não iniciará neste momento uma guerra comercial com Pequim, de acordo com uma entrevista divulgada nesta terça-feira.

Referindo-se ao seu recente encontro com o presidente chinês Xi Jinping em sua residência privada na Flórida, Trump indicou na Fox News ter "desenvolvido um bom relacionamento com ele".

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"Agora o que eu vou fazer? Começar uma guerra comercial com a China que tenta trabalhar em um problema francamente maior com a Coreia do Norte?", explicou o presidente americano.

"Eu estou tratando a China com grande respeito. Tenho um grande respeito por ele. Agora, veremos o que fazer".

"Não mudei minha posição", afirmou, no entanto, nesta entrevista gravada na segunda-feira. "A China está tentando nos ajudar. Não sei se serão capazes ou não, mas o que vou fazer? No meio de suas conversas com a Coreia do Norte, atacá-la sobre a manipulação de sua moeda?".

Durante sua campanha eleitoral, Donald Trump acusou diversas vezes Pequim de subvalorizar artificialmente a sua moeda, ameaçando impor altas taxas sobre as importações chinesas.

No entanto, o presidente mudou o rumo de suas declarações após se reunir com Xi Jinping em 6 e 7 de abril, e os Estados Unidos acabou por declarar oficialmente na sexta-feira que a China não está manipulando sua moeda para impulsionar as exportações.

Dado o avanço do programas de armas de Pyongyang, Pequim anunciou oficialmente em 18 de fevereiro a interrupção das importações de carvão norte-coreano, uma medida que foi elogiada por Trump nesta entrevista.

"Muitos carregamentos de carvão foram enviados de volta", disse ele. "Ninguém havia visto isso antes. Ninguém havia visto uma resposta tão positiva da China".

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