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Trump e Macron pedem para Maduro "restaurar direitos do povo"

A conversa por telefone entre os governantes coincidiu com a instalação da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela

Maduro: os EUA consideraram "ilegítima" tanto a Assembleia Constituinte como o processo pelo qual ela foi eleita (Marco Bello/Reuters)

Maduro: os EUA consideraram "ilegítima" tanto a Assembleia Constituinte como o processo pelo qual ela foi eleita (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 21h19.

Washington - Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da França, Emmanuel Macron, pressionaram nesta sexta-feira o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a "restaurar os direitos" dos venezuelanos, informou a Casa Branca em comunicado.

A conversa por telefone entre os governantes coincidiu com a instalação da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela - um órgão integrado unicamente por representantes afins ao governo - no Palácio Federal Legislativo em Caracas, apesar da rejeição da oposição e de grande parte da comunidade internacional.

Na quinta-feira, o Departamento de Estado americano considerou "ilegítima" tanto a Assembleia Nacional Constituinte como o processo pelo qual ela foi eleita.

Os EUA também advertiram que responderão à instalação da Constituinte com novas sanções "robustas" e ameaçaram tomar medidas contra quem assumir um lugar nesse órgão.

A UE e seus Estados-membros emitiram na quarta-feira um comunicado no qual pediram "solenemente a quem tiver mandato democrático na Venezuela a negociar uma saída e suspender a instalação efetiva da Assembleia Constituinte".

À margem da Venezuela, Trump e Macron falaram também sobre "como aumentar a cooperação para abordar os atuais problemas na Síria e no Iraque e resistir à maligna influência iraniana", apontou a Casa Branca.

Os dois governantes abordaram uma "possível resolução política na Líbia" e a luta contra "a atividade terrorista na região do Sahel na África".

Trump e Macron reafirmaram a "importância de que todas as partes apliquem os acordos de Minsk para alcançar um acordo pacífico na Ucrânia", e trataram questões de interesse mútuo relacionado com a Coreia do Norte.

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