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Trump e Clinton vencem no Arizona e avançam nas primárias

Trump venceu a primária no estado do Arizona, mas o senador ultraconservador Ted Cruz o derrotou com facilidade no vizinho Utah com 70% dos votos

Hillary Clinton: no Partido Democrata, como estava previsto, o senador Bernie Sanders venceu com facilidade Hillary Clinton em Utah e Idaho (Javier Galeano / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 08h23.

O republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton deram mais um passo importante nas primárias da corrida presidencial nos Estados Unidos na terça-feira à noite, com vitórias no Arizona e apesar de derrotas para os rivais Ted Cruz e Bernie Sanders em outros estados.

Trump venceu a primária no estado do Arizona, mas o senador ultraconservador Ted Cruz o derrotou com facilidade no vizinho Utah com 70% dos votos, segundo resultados preliminares.

Os eleitores de Utah, de maioria mórmon, rejeitaram Trump, que terminou em terceiro lugar, atrás do governador de Ohio, John Kasich.

Mas Arizona era o grande prêmio da terça-feira e Trump terminou o dia com mais delegados, reforçando o seu avanço.

No Partido Democrata, como estava previsto, o senador Bernie Sanders venceu com facilidade Hillary Clinton em Utah e Idaho.

Mas Clinton venceu no Arizona, o estado que atribuía mais delegados, com 61% dos votos.

No entanto, graças à importante diferença de votos que obteve em Utah e Idaho (mais de 70% segundo a apuração preliminar) e à distribuição proporcional, Sanders deve obter mais delegados que a rival nas votações de terça-feira.

Trump avança

Trump chegou às primárias de terça-feira depois de uma ameaçada velada formulada ao Partido Republicano sobre eventuais "distúrbios" caso a convenção partidária não reconheça a liderança que o bilionário conquistou desde o início da campanha.

Suas promessas de construir um muro na fronteira com o México e deportar 11 milhões de pessoas sem documentos, pilares de sua campanha, foram importantes no Arizona, um estado do sudoeste americano onde o debate sobre a imigração clandestina é crucial.

O empresário de Nova York continua dominando a disputa republicana e se aproxima dos 1.237 delegados necessários para obter a indicação do partido: ele acumula 744, segundo a CNN. Cruz tem 461 delegados e Kasich 145.

Caso nenhum pré-candidato alcance a meta de 1.237, os delegados votarão na convenção para escolher o candidato que representará os republicanos na eleição presidencial de novembro.

Esta é a aposta do centrista Kasich: "Ninguém, ninguém chegará à convenção com delegados suficiente", afirmou no domingo.

Clinton adiante

Os triunfos de Sanders na terça-feira, os primeiros do pré-candidato em duas semanas, podem ter pouca utilidade na longa disputa pela indicação partidária.

Hillary Clinton deve terminar a jornada com mais de 1.700 delegados, contra 930 de Sanders, incluindo os superdelegados, segundo as estimativas da CNN. Um pré-candidato precisa de 2.383 delegados para conquistar a indicação democrata na convenção de julho na Filadélfia.

Desta maneira, Sanders precisa manter ou melhorar o ritmo de terça-feira no restante das primária, que prosseguem até junho, se deseja obter a nomeação do Partido Democrata.

A missão complicada já foi percebida entre os democratas e algumas vozes começaram a sugerir que chegou o momento de Sanders conceder a vitória e pensar na unidade do partido.

"Ele deveria olhar os números e tirar suas conclusões", disse a senadora democrata Barbara Mikulski.

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O republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton deram mais um passo importante nas primárias da corrida presidencial nos Estados Unidos na terça-feira à noite, com vitórias no Arizona e apesar de derrotas para os rivais Ted Cruz e Bernie Sanders em outros estados.

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Os eleitores de Utah, de maioria mórmon, rejeitaram Trump, que terminou em terceiro lugar, atrás do governador de Ohio, John Kasich.

Mas Arizona era o grande prêmio da terça-feira e Trump terminou o dia com mais delegados, reforçando o seu avanço.

No Partido Democrata, como estava previsto, o senador Bernie Sanders venceu com facilidade Hillary Clinton em Utah e Idaho.

Mas Clinton venceu no Arizona, o estado que atribuía mais delegados, com 61% dos votos.

No entanto, graças à importante diferença de votos que obteve em Utah e Idaho (mais de 70% segundo a apuração preliminar) e à distribuição proporcional, Sanders deve obter mais delegados que a rival nas votações de terça-feira.

Trump avança

Trump chegou às primárias de terça-feira depois de uma ameaçada velada formulada ao Partido Republicano sobre eventuais "distúrbios" caso a convenção partidária não reconheça a liderança que o bilionário conquistou desde o início da campanha.

Suas promessas de construir um muro na fronteira com o México e deportar 11 milhões de pessoas sem documentos, pilares de sua campanha, foram importantes no Arizona, um estado do sudoeste americano onde o debate sobre a imigração clandestina é crucial.

O empresário de Nova York continua dominando a disputa republicana e se aproxima dos 1.237 delegados necessários para obter a indicação do partido: ele acumula 744, segundo a CNN. Cruz tem 461 delegados e Kasich 145.

Caso nenhum pré-candidato alcance a meta de 1.237, os delegados votarão na convenção para escolher o candidato que representará os republicanos na eleição presidencial de novembro.

Esta é a aposta do centrista Kasich: "Ninguém, ninguém chegará à convenção com delegados suficiente", afirmou no domingo.

Clinton adiante

Os triunfos de Sanders na terça-feira, os primeiros do pré-candidato em duas semanas, podem ter pouca utilidade na longa disputa pela indicação partidária.

Hillary Clinton deve terminar a jornada com mais de 1.700 delegados, contra 930 de Sanders, incluindo os superdelegados, segundo as estimativas da CNN. Um pré-candidato precisa de 2.383 delegados para conquistar a indicação democrata na convenção de julho na Filadélfia.

Desta maneira, Sanders precisa manter ou melhorar o ritmo de terça-feira no restante das primária, que prosseguem até junho, se deseja obter a nomeação do Partido Democrata.

A missão complicada já foi percebida entre os democratas e algumas vozes começaram a sugerir que chegou o momento de Sanders conceder a vitória e pensar na unidade do partido.

"Ele deveria olhar os números e tirar suas conclusões", disse a senadora democrata Barbara Mikulski.

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