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Trump diz que "Megxit" é triste e lamenta por rainha Elizabeth II

A fala do presidente faz referência à decisão de Harry e Meghan Markle de deixarem de ser membros seniores da família real britânica

Harry e Megan: casal anunciou que dividiria o tempo entre o Reino Unido e a América do Norte (Toby Melville/Reuters)

Harry e Megan: casal anunciou que dividiria o tempo entre o Reino Unido e a América do Norte (Toby Melville/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de janeiro de 2020 às 21h13.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou nesta sexta-feira o anúncio inesperado dos duques de Sussex, Harry e Meghan Markle, de que querem deixar de ser membros sêniores da família real britânica.

Em entrevista à emissora "FoxNews", Trump disse que a rainha Elizabeth II não deveria ter que lidar como uma situação como o "Megxit", como o caso vem sendo chamado pela imprensa britânica em referência ao Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia.

"Acredito que é triste. Ela (a rainha) é uma grande mulher. Nunca cometeu um erro. Teve um reinado perfeito", afirmou.

Perguntado se o príncipe Harry deveria voltar atrás, Trump se esquivou. "Não quero me meter no assunto, mas tenho muito respeito pela rainha. Acredito que isso não deveria estar acontecendo com ela", opinou.

Trump já mostrou que não sente simpatia por Meghan no ano passado. Na época, o tabloide britânico "The Sun" publicou o que o agora presidente pensava sobre a atriz ter dito que se mudaria para o Canadá caso ele fosse eleito.

"Que posso dizer? Não sabia que ela era rude", respondeu então Trump, que depois disse não ter usado o adjetivo e acusou os jornais britânicos de inventar a polêmica.

O casal anunciou na última quarta-feira, sem consultar outros integrantes da família real, que dividiria o tempo entre o Reino Unido e a América do Norte. O motivo alegado é que eles trabalharão para serem financeiramente independentes da monarquia. Possivelmente, Harry e Meghan devem viver no Canadá, onde a atriz morou por sete anos.

O anúncio caiu como uma bomba no Palácio de Buckingham, irritando a rainha Elizabeth II. Ninguém descarta a hipótese de o filho do príncipe Charles, sexto na linha sucessória, ter seus títulos revogados ou seja forçado a abrir mão deles.

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