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Trump diz que imigração ilegal fez da Europa um "caos total"

O presidente americano afirmou que os Estados Unidos nunca aceitará pessoas entrando de maneira ilegal no país

Trump: o número de imigrantes ilegais detidos na fronteira com o México aumentou 25,4% até o dia 1º de outubro de 2018 (Leah Millis/Reuters)
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EFE

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 11h32.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou nesta quarta-feira que permitir a entrada de imigrantes ilegais transformaria o país em um "caos total", diante da possível chegada da caravana de migrantes hondurenhos, ao comparar a situação ao que "ocorreu na Europa nos últimos cinco anos".

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"Aqueles que querem e defendem a imigração ilegal só têm que dar uma boa olhada no que aconteceu na Europa nos últimos cinco anos. Um caos total!", afirmou Trump na sua conta do Twitter, sem oferecer detalhes nem dados a respeito.

"Somos uma grande Nação Soberana. Temos Fronteiras Fortes e nunca aceitaremos pessoas entrando no nosso país de maneira ilegal!", acrescentou.

Na semana passada, Trump ameaçou "fechar" militarmente a fronteira com o México, na qual já há desdobrados 2.200 membros da Guarda Nacional, mas não deu detalhes sobre como pretende blindar uma faixa de mais de 3.200 quilômetros que inclui parte do Rio Bravo.

Além disso, o presidente americano disse que cortará "substancialmente" a ajuda econômica que concede anualmente a Guatemala, Honduras e El Salvador como represália pelo avanço da caravana, enquanto criticou o México por não detê-la.

A caravana, que partiu no dia 13 de outubro de San Pedro Sula (Honduras), decidiu nesta terça-feira tirar um dia de descanso em Huixtla, no estado mexicano de Chiapas, depois da longa caminhada de segunda-feira, na qual os migrantes, entre eles menores de idade, percorreram a pé mais de 35 quilômetros.

A caravana é composta por mais de 7 mil pessoas, a maioria procedente de Honduras.

O governo dos EUA informou ontem que o número de imigrantes ilegais detidos na fronteira com o México aumentou 25,4% no ano fiscal de 2018, que termina no dia 1º de outubro, apesar dos seus esforços para evitar a imigração ilegal.

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