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Trump demite filho de assessor de Segurança por divulgar boatos

Informação falsa que provocou um tiroteio em uma pizzaria de Washington no último fim de semana

Trump e Michael Flynn: notícias falsas dominaram as redes sociais durante a campanha presidencial (Mike Segar/File Photo/Reuters)

Trump e Michael Flynn: notícias falsas dominaram as redes sociais durante a campanha presidencial (Mike Segar/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 09h37.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu de sua equipe de transição o filho de seu assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, devido à divulgação de uma informação falsa que provocou um tiroteio em uma pizzaria de Washington no último fim de semana.

Porta-vozes da equipe de transição informaram que o filho do general reformado, Michael G. Flynn, deixou de trabalhar para o empresário republicano, quando fontes próximas ao presidente eleito confirmaram que por trás da demissão está o incidente na pizzaria.

Flynn e seu filho usaram as redes sociais para divulgar notícias falsas divulgadas em portais de extrema-direita sobre supostos crimes cometidos por Hillary Clinton, incluindo uma matéria que ligava os democratas a uma rede de prostituição infantil.

Essa falsa notícia fez com que um homem armado com uma espingarda abrisse fogo após invadir a famosa pizzaria Comet, em Washington. O atirador queria "ele próprio" investigar o suposto esquema de prostituição infantil que teria o restaurante como fachada.

Em vez de pedir desculpas, o filho do assessor de Trump reforçou o apoio às falsas conspirações com a seguinte mensagem divulgada nas redes sociais: "Até que o #Pizzagate se prove falso, seguirá sendo notícia", escreveu.

Flynn tinha colocado o filho como seu chefe de gabinete. O "The New York Times" afirmou, após o incidente, que o jovem ocuparia um cargo na equipe de Segurança Nacional da Casa Branca.

As notícias falsas, como a que motivou o caso da pizzaria, dominaram as redes sociais durante a campanha presidencial. Por isso, Google, Facebook e Twitter prometeram criar mecanismos para impedir que elas se espalhem em seus serviços.

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