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Trump corta US$25 mi de ajuda a palestinos em hospitais de Jerusalém

Trump pediu revisão da assistência para garantir que os fundos estejam sendo gastos de acordo com interesses nacionais dos EUA

Donald Trump: corte de auxílio é a última ação da administração Trump que aliena palestinos (Yuri Gripas/Bloomberg/Bloomberg)

Donald Trump: corte de auxílio é a última ação da administração Trump que aliena palestinos (Yuri Gripas/Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 8 de setembro de 2018 às 16h02.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou que 25 milhões de dólares disponibilizados para o auxílio de palestinos em hospitais de Jerusalém Oriental tenham outro destino, como parte de uma revisão de ajuda externa norte-americana, disse uma autoridade oficial do Departamento de Estado dos EUA neste sábado.

Trump pediu uma revisão da assistência norte-americana para palestinos neste ano para garantir que os fundos estejam sendo gastos de acordo com interesses nacionais dos EUA.

"Como resultado desta revisão, por direção do presidente, vamos redirecionar aproximadamente 25 milhões de dólares originalmente planejados para a rede de hospitais Jerusalém Oriental", disse o funcionário do Departamento de Estado. "Esses fundos irão para projetos de alta prioridade em outro lugar".

O corte de auxílio é a última ação da administração Trump que aliena palestinos, inclusive o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a mudança da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.

A mudança foi uma reversão de uma política antiga dos EUA e levou a liderança palestina a boicotar os esforços de paz de Washington, lideradas por Jared Kushner, importante assessor e genro de Trump.

No mês passado a administração Trump disse que redirecionaria 200 milhões de dólares de apoio econômico a palestinos para programas na Cisjordânia e Faixa de Gaza, em meio a relações que se deterioram com a liderança palestina.

No final de agosto, a administração Trump interrompeu todo o financiamento para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), uma decisão que aumentou as tensões com a liderança palestina.

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