Trump boicota debate republicano a 5 dias de primárias
O polêmico magnata irá organizar um comício paralelo e simultâneo ao debate em Des Moines, capital de Iowa
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 15h38.
A apenas cinco dias do início das primárias presidenciais dos Estados Unidos em Iowa, o bilionário Donald Trump voltou a surpreender o mundo político ao anunciar que boicotará o debate republicano desta quinta-feira, em protesto contra o canal Fox News.
O polêmico magnata irá organizar um comício paralelo e simultâneo ao debate em Des Moines, capital de Iowa.
Todos os olhos estão voltados para os eleitores do pequeno e rural estado de Iowa, que vai abrir na próxima segunda-feira o processo de primárias, que contam com 12 aspirantes republicanos e três democratas em busca da indicação presidencial de seus partidos para as eleições de novembro.
Mais do que nunca, Trump é o preferido dos eleitores republicanos, apesar de no estado de Iowa o senador do Texas Ted Cruz aparece em boa posição.
Segundo a última pesquisa divulgada, realizada pelo Wall Street Journal/NBC/Marist Poll, Trump aparece com 32% das intenções de voto contra 25% de Cruz.
O magnata imobiliário de 69 anos, que nunca exerceu um cargo público, e o senador de origem cubana de 45 deveriam se enfrentar no palco do debate organizado pela Fox News nesta quinta-feira em Des Moines, capital de Iowa.
Mas Trump, sem compromisso com a cartilha política tradicional, continua reescrevendo o manual eleitoral.
Na terça-feira à noite ele anunciou, com o efeito de uma bomba, que não compareceria ao debate. Trump criticou a Fox News e uma de suas principais jornalistas, Megyn Kelly, a quem acusa de injusta. Ele pediu o afastamento da apresentadora do evento.
"O senhor Trump conhece um mau negócio quando o vê", afirmou um comunicado da equipe de campanha do bilionário, que sempre se gaba de seus dons de negociador e empresário.
A Fox News e seu presidente Roger Ailes "acreditam que podem brincar com ele, mas o senhor Trump não brinca", completou a nota.
A emissora reagiu com irritação, defendeu Kelly e afirmou que não cederia à "terrorização" por parte da campanha de Trump contra o canal e a jornalista.
Sem recuar um milímetro, Trump dobrou a aposta ao anunciar que vai organizar um "evento especial" no mesmo horário do debate e na mesma cidade, em benefício dos veteranos de guerra feridos.
Sem a presença de Trum, Ted Cruz deve ser a estrela do debate da Fox News. Sete pré-candidatos estarão no palco, incluindo o senador de origem cubana Marco Rubio, o neurocirurgião Ben Carson e o ex-governador da Flórida, Jeb Bush.
Nas pesquisas para o caucus de Iowa, Cruz aparece cinco pontos abaixo de Trump.
Após a desistência do empresário de comparecer ao debate, Cruz não perdeu a oportunidade de criticar o rival.
Ao recordar que o bilionário o chamou de "estúpido", Cruz o desafiou para um duelo aberto à imprensa.
"Deveria ter um desempenho muito bom em um debate com alguém que é tão estúpido, sem os moderadores que tanto teme", disse, em tom de sarcasmo, durante um programa de rádio popular entre os republicanos.
Em uma carta dirigida ao "querido Donald", Cruz fez o convite formal na quarta-feira a Trump para um debate no sábado em Des Moines entre ambos.
O desafio de Iowa para o senador é dar um golpe simbólico no homem que domina a campanha desde julho do ano passado. Cruz sonha em unificar a ala mais à direita do Partido Republicano.
Ted Cruz recebeu o apoio de líderes do movimento evangélico, muito influente em Iowa. Seis de cada 10 eleitores republicanos em 2012 no estado eram evangélicos.
Mas outras figuras republicanas importantes anunciaram apoio a Trump, incluindo a candidata à vice-presidência em 2008, Sarah Palin, e o presidente a universidade evangélica Liberty University, Jerry Falwell Jr.
A apenas cinco dias do início das primárias presidenciais dos Estados Unidos em Iowa, o bilionário Donald Trump voltou a surpreender o mundo político ao anunciar que boicotará o debate republicano desta quinta-feira, em protesto contra o canal Fox News.
O polêmico magnata irá organizar um comício paralelo e simultâneo ao debate em Des Moines, capital de Iowa.
Todos os olhos estão voltados para os eleitores do pequeno e rural estado de Iowa, que vai abrir na próxima segunda-feira o processo de primárias, que contam com 12 aspirantes republicanos e três democratas em busca da indicação presidencial de seus partidos para as eleições de novembro.
Mais do que nunca, Trump é o preferido dos eleitores republicanos, apesar de no estado de Iowa o senador do Texas Ted Cruz aparece em boa posição.
Segundo a última pesquisa divulgada, realizada pelo Wall Street Journal/NBC/Marist Poll, Trump aparece com 32% das intenções de voto contra 25% de Cruz.
O magnata imobiliário de 69 anos, que nunca exerceu um cargo público, e o senador de origem cubana de 45 deveriam se enfrentar no palco do debate organizado pela Fox News nesta quinta-feira em Des Moines, capital de Iowa.
Mas Trump, sem compromisso com a cartilha política tradicional, continua reescrevendo o manual eleitoral.
Na terça-feira à noite ele anunciou, com o efeito de uma bomba, que não compareceria ao debate. Trump criticou a Fox News e uma de suas principais jornalistas, Megyn Kelly, a quem acusa de injusta. Ele pediu o afastamento da apresentadora do evento.
"O senhor Trump conhece um mau negócio quando o vê", afirmou um comunicado da equipe de campanha do bilionário, que sempre se gaba de seus dons de negociador e empresário.
A Fox News e seu presidente Roger Ailes "acreditam que podem brincar com ele, mas o senhor Trump não brinca", completou a nota.
A emissora reagiu com irritação, defendeu Kelly e afirmou que não cederia à "terrorização" por parte da campanha de Trump contra o canal e a jornalista.
Sem recuar um milímetro, Trump dobrou a aposta ao anunciar que vai organizar um "evento especial" no mesmo horário do debate e na mesma cidade, em benefício dos veteranos de guerra feridos.
Sem a presença de Trum, Ted Cruz deve ser a estrela do debate da Fox News. Sete pré-candidatos estarão no palco, incluindo o senador de origem cubana Marco Rubio, o neurocirurgião Ben Carson e o ex-governador da Flórida, Jeb Bush.
Nas pesquisas para o caucus de Iowa, Cruz aparece cinco pontos abaixo de Trump.
Após a desistência do empresário de comparecer ao debate, Cruz não perdeu a oportunidade de criticar o rival.
Ao recordar que o bilionário o chamou de "estúpido", Cruz o desafiou para um duelo aberto à imprensa.
"Deveria ter um desempenho muito bom em um debate com alguém que é tão estúpido, sem os moderadores que tanto teme", disse, em tom de sarcasmo, durante um programa de rádio popular entre os republicanos.
Em uma carta dirigida ao "querido Donald", Cruz fez o convite formal na quarta-feira a Trump para um debate no sábado em Des Moines entre ambos.
O desafio de Iowa para o senador é dar um golpe simbólico no homem que domina a campanha desde julho do ano passado. Cruz sonha em unificar a ala mais à direita do Partido Republicano.
Ted Cruz recebeu o apoio de líderes do movimento evangélico, muito influente em Iowa. Seis de cada 10 eleitores republicanos em 2012 no estado eram evangélicos.
Mas outras figuras republicanas importantes anunciaram apoio a Trump, incluindo a candidata à vice-presidência em 2008, Sarah Palin, e o presidente a universidade evangélica Liberty University, Jerry Falwell Jr.