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Trump afirma que tiroteio do Texas é "problema de saúde mental"

"É cedo, mas está claro que encontramos diante de um problema de saúde mental de alto nível", disse o presidente após o tiroteio que deixou 26 mortos

Tiroteio em igreja no Texas deixa ao menos 26 mortos (Mohammad Khursheed/Reuters)

Tiroteio em igreja no Texas deixa ao menos 26 mortos (Mohammad Khursheed/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de novembro de 2017 às 07h56.

Última atualização em 6 de novembro de 2017 às 10h18.

Tóquio - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que "a saúde mental é o problema", em alusão ao tiroteio ocorrido ontem em uma igreja batista no Texas, onde morreram pelo menos 26 pessoas.

"É um pouco cedo, mas está claro que nos encontramos diante de um problema de saúde mental de alto nível. Temos muitos problemas de saúde mental no nosso país (...). É algo que é preciso abordar de maneira séria", disse Trump em entrevista coletiva em Tóquio ao ser perguntado pelas medidas que deveriam ser adotadas para evitar este tipo de tragédia.

"Foi um ataque horrível em uma igreja de uma região preciosa; que triste, quem poderia pensar que algo assim poderia acontecer?", se perguntou o presidente americano, que está em visita oficial no Japão.

No início da coletiva de imprensa junto ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, Trump fez referência ao tiroteio, enviou suas condolências aos familiares das vítimas e disse que os EUA "sempre são mais fortes quando estamos unidos".

No total, 26 pessoas morreram neste domingo quando rezavam a missa de domingo na igreja First Baptist Church, em Sutherland Springs (Texas), em decorrência dos disparos que um homem fez em seu interior com um fuzil de assalto semiautomático.

Logo após o tiroteio, o presidente americano escreveu em sua conta oficial de Twitter: "Que Deus esteja com o povo de Sutherland Springs, Texas. O FBI e as agências da lei estão no terreno. Estou acompanhando a situação no Japão".

Horas mais tarde, durante palavras dirigidas a líderes empresariais na embaixada dos EUA em Tóquio, o presidente americano qualificou o pior massacre da história do Texas como um "ato de maldade" que ocorreu em "um lugar de culto sagrado".

Embora as autoridades não tenham revelado o nome do atirador, vários meios de comunicação americanos o identificaram como Devin Kelley, um homem branco de 26 anos que morreu depois de uma breve perseguição nesta cidade de menos de 500 habitantes.

Trump chegou no domingo ao Japão, na primeira etapa da sua extensa excursão pela Ásia, que lhe levará também à Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas.

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