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Trump, a vítima

Cinco estados americanos realizam prévias para as eleições à Casa Branca nesta terça-feira: Connecticut, Delaware, Maryland, Pensilvânia e Rhode Island. Entre os democratas, a ex-secretária de estado Hillary Clinton é favorita para levar os principais estados em disputa, incluindo a Pensilvânia, terra natal de seu pai, onde estão em jogo metade dos delegados do dia. […]

TRUMP: é um equívoco resvalar para a complacência, para o clichê que reza “campanha é campanha, governo é governo” / Dominick Reuter/ Reuters (Dominick Reuter/Reuters)

TRUMP: é um equívoco resvalar para a complacência, para o clichê que reza “campanha é campanha, governo é governo” / Dominick Reuter/ Reuters (Dominick Reuter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2016 às 07h26.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

Cinco estados americanos realizam prévias para as eleições à Casa Branca nesta terça-feira: Connecticut, Delaware, Maryland, Pensilvânia e Rhode Island. Entre os democratas, a ex-secretária de estado Hillary Clinton é favorita para levar os principais estados em disputa, incluindo a Pensilvânia, terra natal de seu pai, onde estão em jogo metade dos delegados do dia.

Entre os republicanos, o empresário Donald Trump é favorito mesmo após a inusitada aliança anunciada nesta segunda-feira entre seus dois principais adversários, o senador Ted Cruz e o governador de Ohio, John Kasich. O plano prevê que cada um dos candidatos priorize os estados onde é favorito, o que aumentaria as chances de evitar que Trump chegue à convenção do partido com a contagem necessária de delegados.

Em um anúncio, Trump classificou o pacto como um “horrendo ato de desespero” e disse que “os dois estão matematicamente mortos e que esse ato só mostra quão fracos eles e suas campanhas são”.

O tiro de Cruz e Kasich pode sair pela culatra. Para alguns analistas, a aliança foi fechada tarde demais – faltam 12 primárias, ou 25% do total. A união ainda pode reforçar o discurso de Trump de que ele os republicanos têm sido desleais em sua tentativa de evitar que o candidato mais votado de fato concorra à Casa Branca.

Nas últimas duas semanas, enquanto a articulação da cúpula republicana crescia, a aceitação a Trump aumentou. Eis um papel inusitado para o falastrão: o de vítima. Tem dado certo.

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