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Tropas sírias bombardeiam oleoduto em Homs

O regime de Bashar al Assad também cerca e isola a cidade de Hama

Imagem de vídeo disponibilizado no YouTube mostra fumaça provocada pela explosão no oleoduto de Homs, que passa pelo bairro de Bab Amr, o mais castigado da cidade (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 10h08.

Cairo - As forças do regime sírio de Bashar al Assad bombardeiam nesta quarta-feira intensamente a cidade central de Hama, alvo do assédio, enquanto os ataques do Exército em Homs atingiram um oleoduto, segundo diferentes fontes da oposição.

Os opositores Comitês de Coordenação Local informaram que Hama está completamente cercada e isolada, com todas as comunicações estão cortadas.

Conforme informações da oposição, o regime tomou ao menos três bairros e outros três estão sendo constantemente bombardeados.

A Comissão Geral da Revolução Síria apontou que os ataques do Exército em Homs, no centro do país, atingiram o oleoduto que passa pelo bairro de Bab Amr, o mais castigado da cidade, e que colunas de fumaça podem ser vistas. Os bombardeios continuam na zona de Karam al Zeitoun, em Homs.

De acordo com a agência oficial de notícias síria 'Sana', 'um grupo terrorista' sabotou por volta das 3h (23h de Brasília) a tubulação entre Bab Amr e Sultaniya, em Homs. O oleoduto abastece Damasco e algumas áreas do sul do país.

A mesma organização destacou que em Barze, nos arredores de Damasco, as tropas do Governo fecharam os acessos para lançar uma ampla operação.

As informações não puderam ser confirmadas de forma independente por causa das restrições impostas pelo regime sírio ao trabalho dos jornalistas.


A Assembleia Geral da ONU votará na quinta um projeto de resolução preparado pela Arábia Saudita e o Catar que condena a repressão exercida pelo Governo da Síria e que respalda os planos de transição da Liga Árabe.

O texto, que condena as violações 'sistemáticas' de direitos humanos na Síria e exige do Governo de Assad que pare 'de forma imediata' os ataques contra a população civil, será votado no plenário da Assembleia às 18h de quinta-feira (de Brasília).

A votação na Assembleia Geral, onde não existe o poder de veto, mas cujas resoluções são mais simbólicas por se tratar de um órgão consultivo, acontece depois de Rússia e China terem vetado no Conselho de Segurança uma resolução de condenação contra o regime sírio em 4 de fevereiro.

Desde o início dos protestos, mais de 5,4 mil pessoas morreram pelos dados da ONU divulgados em janeiro, embora a oposição síria fale em mais de 6 mil vítimas civis.

A oposição síria estima que os civis mortos superem os 6 mil e inclusive há países, como a Arábia Saudita, que falam em mais de 7 mil óbitos.

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Os opositores Comitês de Coordenação Local informaram que Hama está completamente cercada e isolada, com todas as comunicações estão cortadas.

Conforme informações da oposição, o regime tomou ao menos três bairros e outros três estão sendo constantemente bombardeados.

A Comissão Geral da Revolução Síria apontou que os ataques do Exército em Homs, no centro do país, atingiram o oleoduto que passa pelo bairro de Bab Amr, o mais castigado da cidade, e que colunas de fumaça podem ser vistas. Os bombardeios continuam na zona de Karam al Zeitoun, em Homs.

De acordo com a agência oficial de notícias síria 'Sana', 'um grupo terrorista' sabotou por volta das 3h (23h de Brasília) a tubulação entre Bab Amr e Sultaniya, em Homs. O oleoduto abastece Damasco e algumas áreas do sul do país.

A mesma organização destacou que em Barze, nos arredores de Damasco, as tropas do Governo fecharam os acessos para lançar uma ampla operação.

As informações não puderam ser confirmadas de forma independente por causa das restrições impostas pelo regime sírio ao trabalho dos jornalistas.


A Assembleia Geral da ONU votará na quinta um projeto de resolução preparado pela Arábia Saudita e o Catar que condena a repressão exercida pelo Governo da Síria e que respalda os planos de transição da Liga Árabe.

O texto, que condena as violações 'sistemáticas' de direitos humanos na Síria e exige do Governo de Assad que pare 'de forma imediata' os ataques contra a população civil, será votado no plenário da Assembleia às 18h de quinta-feira (de Brasília).

A votação na Assembleia Geral, onde não existe o poder de veto, mas cujas resoluções são mais simbólicas por se tratar de um órgão consultivo, acontece depois de Rússia e China terem vetado no Conselho de Segurança uma resolução de condenação contra o regime sírio em 4 de fevereiro.

Desde o início dos protestos, mais de 5,4 mil pessoas morreram pelos dados da ONU divulgados em janeiro, embora a oposição síria fale em mais de 6 mil vítimas civis.

A oposição síria estima que os civis mortos superem os 6 mil e inclusive há países, como a Arábia Saudita, que falam em mais de 7 mil óbitos.

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