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Tropas norte-coreanas prometem lealdade após execução

Dezenas de milhares de soldados norte-coreanos mostraram sua lealdade a Kim Jong-un, dias depois da execução por dissidência e traição de seu tio

Desfile militar na Coreia do Norte: governo executou Jang Song-thaek, ex-número dois do regime e tio do líder Kim Jong-un (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 12h05.

Seul - Dezenas de milhares de soldados norte-coreanos mostraram nesta segunda-feira em Pyongyang sua lealdade a Kim Jong-un, em um ato para reforçar a unidade em torno do líder dias depois da execução por dissidência e traição de seu tio Jang Song-thaek.

Os soldados carregavam uma faixa vermelha com letras brancas em coreano com o lema: "Mantemos em alta estima o camarada Kim Jong-un como o único centro da unidade e da liderança", segundo as fotografias publicadas pela agência estatal do regime, "KCNA".

A concentração, que aconteceu em frente ao Palácio de Kumsusan, é um ato aparentemente destinado a proteger o líder e fortalecer a unidade do exército, um dos dois pilares do regime junto ao Partido dos Trabalhadores.

Isso ocorre uma semana depois que o governo da Coreia do Norte executou Jang Song-thaek, ex-número dois do regime e tio do líder Kim Jong-un.

De acordo com a imprensa estatal, Jang foi executado por vários crimes, entre eles tramar uma suposta conspiração contra seu sobrinho. Os meios de comunicação também destacaram que o tio do líder tinha criado uma facção política que discordava da linha majoritária do regime.

Por isso, a própria imprensa pediu estes dias à população que mantenha a unidade ideológica e siga sem hesitações o "líder supremo", Kim Jong-un.

Analistas acreditam que a Coreia do Norte poderia sofrer algum tipo de instabilidade política após a execução de Jang e o expurgo de seus partidários, o que dá ainda mais força à teoria de que o ato militar de hoje está relacionado com os recentes fatos.

Eles também destacam que a concentração dos militares foi no Palácio do Sol de Kumsusan, onde descansam os corpos do pai e do avô de Kim.

No local provavelmente ocorrerão atos de homenagem ao ditador Kim Jong-il, cuja morte completa dois anos amanhã. A imprensa ainda não divulgou informações sobre a agenda desta importante data na Coreia do Norte, país que incentiva um extremo culto à personalidade de seus líderes.

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Os soldados carregavam uma faixa vermelha com letras brancas em coreano com o lema: "Mantemos em alta estima o camarada Kim Jong-un como o único centro da unidade e da liderança", segundo as fotografias publicadas pela agência estatal do regime, "KCNA".

A concentração, que aconteceu em frente ao Palácio de Kumsusan, é um ato aparentemente destinado a proteger o líder e fortalecer a unidade do exército, um dos dois pilares do regime junto ao Partido dos Trabalhadores.

Isso ocorre uma semana depois que o governo da Coreia do Norte executou Jang Song-thaek, ex-número dois do regime e tio do líder Kim Jong-un.

De acordo com a imprensa estatal, Jang foi executado por vários crimes, entre eles tramar uma suposta conspiração contra seu sobrinho. Os meios de comunicação também destacaram que o tio do líder tinha criado uma facção política que discordava da linha majoritária do regime.

Por isso, a própria imprensa pediu estes dias à população que mantenha a unidade ideológica e siga sem hesitações o "líder supremo", Kim Jong-un.

Analistas acreditam que a Coreia do Norte poderia sofrer algum tipo de instabilidade política após a execução de Jang e o expurgo de seus partidários, o que dá ainda mais força à teoria de que o ato militar de hoje está relacionado com os recentes fatos.

Eles também destacam que a concentração dos militares foi no Palácio do Sol de Kumsusan, onde descansam os corpos do pai e do avô de Kim.

No local provavelmente ocorrerão atos de homenagem ao ditador Kim Jong-il, cuja morte completa dois anos amanhã. A imprensa ainda não divulgou informações sobre a agenda desta importante data na Coreia do Norte, país que incentiva um extremo culto à personalidade de seus líderes.

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