Triplo suicídio por causa de crise econômica choca a Itália
Incidente levou a presidente da Câmara a lamentar a situação de "emergência econômica" no país
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2013 às 20h44.
Roma - O suicídio de um casal idoso endividado chocou a Itália na sexta-feira, levando a presidente da Câmara a lamentar a situação de "emergência econômica" no país.
Romeo Dionisi, de 62 anos, e Anna Maria Sopranzi, de 68, se enforcaram num depósito do qual eram donos, em Civitanova Marche, na costa do Adriático, segundo a polícia.
Após souber da morte da sua irmã, o irmão de Anna Maria, Giuseppe Sopranzi, de 72 anos, se atirou no mar e se afogou. As autoridades posteriormente resgataram seu corpo.
A imprensa relatou que o casal estava profundamente endividado e sobrevivia com uma pequena pensão recebida por Sopranzi. Dionisi, pedreiro autônomo, não tinha direito a pensão e não estava encontrado trabalho.
Eles deixaram um bilhete no carro de um amigo, pedindo perdão pelo gesto extremo, segundo a polícia.
O prefeito de Civitanova Marche, Tommaso Claudio Corvatta, decretou luto oficial no sábado, e disse que o casal foi orgulhoso demais para pedir ajuda.
Laura Boldrini, presidente da Câmara dos Deputados, disse que irá no sábado à cidade manifestar condolências aos familiares dos suicidas.
"Isso é prova do devastador impacto psicológico que a emergência econômica provoca nas vidas dos homens e mulheres, o qual frequentemente passa despercebido por trás das estatísticas do cotidiano", disse ela.
A Itália está em recessão desde meados de 2011, e nos últimos cinco anos perdeu 600 mil postos de trabalho.
Roma - O suicídio de um casal idoso endividado chocou a Itália na sexta-feira, levando a presidente da Câmara a lamentar a situação de "emergência econômica" no país.
Romeo Dionisi, de 62 anos, e Anna Maria Sopranzi, de 68, se enforcaram num depósito do qual eram donos, em Civitanova Marche, na costa do Adriático, segundo a polícia.
Após souber da morte da sua irmã, o irmão de Anna Maria, Giuseppe Sopranzi, de 72 anos, se atirou no mar e se afogou. As autoridades posteriormente resgataram seu corpo.
A imprensa relatou que o casal estava profundamente endividado e sobrevivia com uma pequena pensão recebida por Sopranzi. Dionisi, pedreiro autônomo, não tinha direito a pensão e não estava encontrado trabalho.
Eles deixaram um bilhete no carro de um amigo, pedindo perdão pelo gesto extremo, segundo a polícia.
O prefeito de Civitanova Marche, Tommaso Claudio Corvatta, decretou luto oficial no sábado, e disse que o casal foi orgulhoso demais para pedir ajuda.
Laura Boldrini, presidente da Câmara dos Deputados, disse que irá no sábado à cidade manifestar condolências aos familiares dos suicidas.
"Isso é prova do devastador impacto psicológico que a emergência econômica provoca nas vidas dos homens e mulheres, o qual frequentemente passa despercebido por trás das estatísticas do cotidiano", disse ela.
A Itália está em recessão desde meados de 2011, e nos últimos cinco anos perdeu 600 mil postos de trabalho.