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30 segundos que abalaram Nova York

Terremoto balançou os arranha-céus da Big Apple nesta terça e fez milhares de pessoas saírem às ruas assutadas em busca de notícias sobre parentes e amigos. Segundo especialista, tremor foi incomum – mas não sem precedentes

Terremoto em Nova York (Getty Images)

Terremoto em Nova York (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 13h56.

São Paulo – Prenda a respiração por 30 segundos. Essa foi a duração aproximada do terremoto que abalou o centro econômico-financeiro dos EUA, Nova York, às duas horas da tarde (15h no horário de Brasília), depois de ter atingido minutos antes o núcleo político do país, Washington. Até o agora, não houve relatos de feridos nem de danos graves às estruturas das duas cidades.

O terremoto de 6,0 graus de magnitude na escala ritcher, que teve como epicentro o estado de Virgínia, parece não ter passado de um susto. Mas um baita susto, que provocou a evacuação do Pentágono e do Congresso. Em Nova York, as calçadas foram tomadas por milhares de pessoas que abandonaram os prédios e desceram às ruas em busca de informações sobre parentes e amigos. Em vão, já que boa parte dos sinais das operadores de celular ficaram fora do ar.

Tremor incomum, mas não sem precedente

Em entrevista ao The New York Times, um especialista em sismologia da universidade de Columbia explica que a costa leste americana é composta de falhas antigas, que remontam à formação dos Montes Apalaches e, por isso, eventualmente, registra terremotos leves. Segundo ele, o último tremor de maior magnitude registrado teve 4,8 graus na escala e teria ocorrido em 1875.

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