Trichet defende prosseguimento de reformas para evitar nova crise
Países europeus não estão prontos para enfrentar uma "segunda crise", segundo presidente do BCE
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2011 às 11h41.
Madri - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou nesta sexta-feira que é "obrigatório" continuar implantando medidas no sistema financeiro, porque "as democracias não estariam prontas para enfrentar uma segunda crise".
Em um encontro sobre a reforma do sistema financeiro espanhol, organizado em Madri, o principal responsável do BCE assinalou que "os cidadãos não permitiriam, pela segunda vez, que os Governos destinassem 27% do PIB para evitar um novo colapso do sistema financeiro".
Trichet rejeitou a ideia de alguns setores que não querem mais reformas no sistema financeiro, e disse que "é primordial" que as autoridades e o setor privado as façam "com determinação inflexível".
Desta forma, se reforça o setor bancário e se elimina a "excessiva fragilidade apresentada durante a crise", avaliou Trichet.
De acordo com o presidente do BCE, as reformas devem contribuir para consolidar o crescimento da economia mundial, já que as "crises financeiras impõem custos muito altos à sociedade".
Madri - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou nesta sexta-feira que é "obrigatório" continuar implantando medidas no sistema financeiro, porque "as democracias não estariam prontas para enfrentar uma segunda crise".
Em um encontro sobre a reforma do sistema financeiro espanhol, organizado em Madri, o principal responsável do BCE assinalou que "os cidadãos não permitiriam, pela segunda vez, que os Governos destinassem 27% do PIB para evitar um novo colapso do sistema financeiro".
Trichet rejeitou a ideia de alguns setores que não querem mais reformas no sistema financeiro, e disse que "é primordial" que as autoridades e o setor privado as façam "com determinação inflexível".
Desta forma, se reforça o setor bancário e se elimina a "excessiva fragilidade apresentada durante a crise", avaliou Trichet.
De acordo com o presidente do BCE, as reformas devem contribuir para consolidar o crescimento da economia mundial, já que as "crises financeiras impõem custos muito altos à sociedade".