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Tribunal sobre genocídio em Ruanda condena ex-ministro

Augustin Ngirabatware foi condenado a 35 anos de prisão

Augustin Ngirabatware (D): o tribunal o considerou culpado de genocídio e de incitação direta e pública a cometer genocídio e estupro (Ephrem Ruguririza/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 12h31.

Arusha - O Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR), responsável por julgar os responsáveis pelo genocídio cometido em 1994 contra a comunidade tutsi em Ruanda, condenou nesta quinta-feira um ex-ministro a 35 anos de prisão.

Augustin Ngirabatware era ministro de Desenvolvimento no governo interino instaurado durante o genocídio. Também é genro de Félicien Kabuga, o mais famoso dos nove acusados pelo TPIR que permanece foragido.

O TPIR, que ainda julgará os casos em apelação antes de encerrar as atividades no fim de 2014, o declarou "culpado de genocídio, incitação direta e pública a cometer genocídio e estupro".

"Por estes crimes, a câmara o condena a 35 anos de prisão", afirmou o juiz que presidiu a audiência, William Husein Sekule.

Ngirabatware foi considerado culpado de ter incitado, ajudado e estimulado os milicianos de seu município natal de Nyamyumba, em Gisenyi (norte), a matar os vizinhos tutsis em abril de 1994.

Segundo o veredicto, o ex-ministro distribuiu armas aos milicianos porque não queria tutsis vivendo em seu município.

Alguns milicianos estupraram mulheres tutsis.

O genocídio cometido por extremistas hutus provocou 800.000 mortos, segundo a ONU, essencialmente entre a comunidade tutsi, entre abril e julho de 1994.

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"Por estes crimes, a câmara o condena a 35 anos de prisão", afirmou o juiz que presidiu a audiência, William Husein Sekule.

Ngirabatware foi considerado culpado de ter incitado, ajudado e estimulado os milicianos de seu município natal de Nyamyumba, em Gisenyi (norte), a matar os vizinhos tutsis em abril de 1994.

Segundo o veredicto, o ex-ministro distribuiu armas aos milicianos porque não queria tutsis vivendo em seu município.

Alguns milicianos estupraram mulheres tutsis.

O genocídio cometido por extremistas hutus provocou 800.000 mortos, segundo a ONU, essencialmente entre a comunidade tutsi, entre abril e julho de 1994.

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