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Tribunal paquistanês absolve menina acusada de blasfêmia

O Tribunal rejeitou o relatório policial no qual a jovem, de 14 anos e que sofre de incapacidade mental, era acusada de ter queimado páginas do Corão

A menina, de 14 anos e que sofre de incapacidade mental, era acusada de ter queimado páginas que continham fragmentos do Corão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 07h33.

Islamabad - O Tribunal Superior de Islamabad encerrou nesta terça-feira, por falta de provas, o caso de blasfêmia no qual a menina cristã Rimsha Masih era acusada de queimar textos sagrados islâmicos, informou à Agência Efe uma fonte próxima ao caso.

"Acabou. É um sucesso da justiça e a verdade", disse o diretor da Liga Ecumênica do Paquistão (APIL), Sayid Ishaq, que destacou que nunca antes um caso de blasfêmia tinha sido resolvido a favor do acusado com tanta rapidez.

O Tribunal rejeitou hoje o relatório policial no qual a jovem, de 14 anos e que sofre de incapacidade mental, era acusada de ter queimado páginas que continham fragmentos do Corão, já que não houve testemunhas da suposta blasfêmia.

Embora a menina tenha passado algumas semanas presa, a controvérsia gerada por seu caso - a acusação contra uma menor incapacitada - forçou os tribunais a lhe conceder em setembro a liberdade condicional.

Desde então, Rimsha está com sua família em um paradeiro secreto e protegida pelas forças de segurança por temor de represálias de grupos radicais que costumam atacar acusados de blasfêmia.

"Ela continua protegida, e agora será buscada uma nova residência porque não pode voltar para sua casa (em um bairro de Islamabad)", disse Ishaq, que comemorou o fato de a menina não ter tido que fugir do país.

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"Acabou. É um sucesso da justiça e a verdade", disse o diretor da Liga Ecumênica do Paquistão (APIL), Sayid Ishaq, que destacou que nunca antes um caso de blasfêmia tinha sido resolvido a favor do acusado com tanta rapidez.

O Tribunal rejeitou hoje o relatório policial no qual a jovem, de 14 anos e que sofre de incapacidade mental, era acusada de ter queimado páginas que continham fragmentos do Corão, já que não houve testemunhas da suposta blasfêmia.

Embora a menina tenha passado algumas semanas presa, a controvérsia gerada por seu caso - a acusação contra uma menor incapacitada - forçou os tribunais a lhe conceder em setembro a liberdade condicional.

Desde então, Rimsha está com sua família em um paradeiro secreto e protegida pelas forças de segurança por temor de represálias de grupos radicais que costumam atacar acusados de blasfêmia.

"Ela continua protegida, e agora será buscada uma nova residência porque não pode voltar para sua casa (em um bairro de Islamabad)", disse Ishaq, que comemorou o fato de a menina não ter tido que fugir do país.

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