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Tribunal no Egito condena 152 à prisão por protestos

Os protestos eram contra a decisão do presidente de entregar as ilhas de Tiran e Sanafir para a Arábia Saudita

Protestos contra a decisão do presidente de entregar as ilhas de Tiran e Sanafir para a Arábia Saudita (Amr Abdallah Dalsh / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2016 às 18h41.

CAIRO - Um tribunal do Egito sentenciou 152 manifestantes neste sábado a entre dois e cinco anos de prisão cada após eles terem feito protestos contra uma decisão de transferir duas ilhas no Mar Vermelho para a Arábia Saudita, disseram fontes no setor judiciário e a mídia estatal.

Centenas de policiais foram enviados ao centro do Cairo em 25 de abril para reprimir protestos contra a decisão do presidente Abdel Fattah al-Sisi de entregar as ilhas de Tiran e Sanafir.

Mais de 200 pessoas estão sendo processadas devido aos protestos, disseram fontes no setor judiciário.

Dos condenados neste sábado, 101 receberam mandatos de prisão por cinco anos e 51 por dois anos, disseram fontes no judiciário e o jornal estatal al-Ahram.

Os 152 manifestantes foram condenados por descumprir uma lei que proíbe pessoas de se manifestarem sem antes notificar o Ministério Interior, disseram as fontes.

O advogado de defesa, Ahmed Helmy, disse que elas irão recorrer. "Não há evidência de culpa", afirmou ele à Reuters.

Autoridades da Arábia Saudita e do Egito dizem que as ilhas pertenciam ao reino e estavam sob controle do Egito porque Riad pediu ao Cairo em 1950 que as protegesse.

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Centenas de policiais foram enviados ao centro do Cairo em 25 de abril para reprimir protestos contra a decisão do presidente Abdel Fattah al-Sisi de entregar as ilhas de Tiran e Sanafir.

Mais de 200 pessoas estão sendo processadas devido aos protestos, disseram fontes no setor judiciário.

Dos condenados neste sábado, 101 receberam mandatos de prisão por cinco anos e 51 por dois anos, disseram fontes no judiciário e o jornal estatal al-Ahram.

Os 152 manifestantes foram condenados por descumprir uma lei que proíbe pessoas de se manifestarem sem antes notificar o Ministério Interior, disseram as fontes.

O advogado de defesa, Ahmed Helmy, disse que elas irão recorrer. "Não há evidência de culpa", afirmou ele à Reuters.

Autoridades da Arábia Saudita e do Egito dizem que as ilhas pertenciam ao reino e estavam sob controle do Egito porque Riad pediu ao Cairo em 1950 que as protegesse.

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