O prefeito da capital italiana, Gianni Alemanno, terá que formar uma nova junta para equilibrar a representação das mulheres (AFP)
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2011 às 13h25.
Roma - O Tribunal administrativo regional do Lácio ordenou nesta sexta-feira que a junta municipal de Roma seja dissolvida pelo descumprimento da cota de representação das mulheres.
Os juízes acolheram o recurso apresentado por alguns partidos da oposição e pelas assessoras para a Igualdade de Oportunidades da Prefeitura, Francesca Bagni e Alida Castelli.
A junta, que tem 11 integrantes e foi renovada em janeiro, só conta com a assessora para Políticas Sociais, Sveva Belviso, apesar de o estatuto municipal indicar, embora vagamente, "a presença equilibrada entre homens e mulheres".
Agora, o prefeito da capital italiana, Gianni Alemanno, terá que formar uma nova junta para equilibrar a representação das mulheres.
Alemanno, do conservador partido Povo da Liberdade, anunciou hoje uma reunião para tratar do tema, e a imprensa afirma que poderá ser nomeada como nova assessora Rosella Sensi, ex-presidente da Roma, em substituição de um dos colegas homens.
O presidente do Partido Verde, Angelo Bonelli, pediu a renúncia de Alemanno diante de sua "incapacidade de administrar a capital da Itália" e após outros escândalos que já o levaram a renovar a junta em janeiro deste ano.