Tribunal decide contra reinício de operação de usina nuclear
Corte do distrito de Fukui se posicionou contra a permissão para a Kansai Electric Power reiniciar os reatores 3 e 4 da usina nuclear de Ohi
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 10h21.
Tóquio - Um tribunal japonês decidiu não permitir a retomada das operações de uma usina nuclear a oeste de Tóquio nesta quarta-feira, afirmou o operador da unidade, em um raro caso no qual opositores conseguiram uma decisão judicial para fechar reatores.
A corte do distrito de Fukui se posicionou contra a permissão para a Kansai Electric Power reiniciar os reatores 3 e 4 da usina nuclear de Ohi, informou a companhia em um comunicado, acrescentando que apelaria contra a decisão.
Todas as 48 usinas nucleares do Japão tiveram as atividades suspensas para fiscalização da segurança após o desastres de 2011 na usina de Fukushima, da Tokyo Electric Power.
A decisão da corte marca outro revés para o retorno dos trabalhos dos reatores, somando-se à burocracia para a fiscalização e disputas sobre a interpretação de novas diretrizes.
"Esta é uma decisão histórica, que dá voz a muitos moradores das proximidades de usinas nucleares, que antes não eram ouvidos", disse a conselheira municipal Harumi Kondaiji, da cidade de Tsuruga, em Fukui, situada a 60 quilômetros da usina de Ohi.
Tóquio - Um tribunal japonês decidiu não permitir a retomada das operações de uma usina nuclear a oeste de Tóquio nesta quarta-feira, afirmou o operador da unidade, em um raro caso no qual opositores conseguiram uma decisão judicial para fechar reatores.
A corte do distrito de Fukui se posicionou contra a permissão para a Kansai Electric Power reiniciar os reatores 3 e 4 da usina nuclear de Ohi, informou a companhia em um comunicado, acrescentando que apelaria contra a decisão.
Todas as 48 usinas nucleares do Japão tiveram as atividades suspensas para fiscalização da segurança após o desastres de 2011 na usina de Fukushima, da Tokyo Electric Power.
A decisão da corte marca outro revés para o retorno dos trabalhos dos reatores, somando-se à burocracia para a fiscalização e disputas sobre a interpretação de novas diretrizes.
"Esta é uma decisão histórica, que dá voz a muitos moradores das proximidades de usinas nucleares, que antes não eram ouvidos", disse a conselheira municipal Harumi Kondaiji, da cidade de Tsuruga, em Fukui, situada a 60 quilômetros da usina de Ohi.