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Tribunal argentino julga 21 pessoas por crimes cometidos na ditadura

Os juízes vão analisar os crimes contra a humanidade cometidos entre março e julho de 1976, no centro clandestino de detenção D2

Argentina: as vítimas são compostas por estudantes, militantes considerados "subversivos" ou sindicalistas (Sergei Karpukhin/Reuters)

Argentina: as vítimas são compostas por estudantes, militantes considerados "subversivos" ou sindicalistas (Sergei Karpukhin/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 18h00.

Última atualização em 6 de novembro de 2018 às 18h01.

Buenos Aires - O Tribunal Oral Federal nº 1 da província de Córdoba, na Argentina, começou nesta terça-feira o julgamento de 21 pessoas por crimes cometidos no centro clandestino de detenção D2 durante a ditadura militar do país.

Os juízes Julián Falcucci, Jaime Díaz Gavier e José Fabián Assis vão analisar os crimes contra a humanidade cometidos entre março e julho de 1976. Dos 21 acusados, a maioria é de ex-policiais e ex-militares. As 16 vítimas - estudantes, militantes considerados "subversivos" ou sindicalistas - sofreram a "imposição de tormentos, homicídios e privação ilegítima da liberdade".

Este é o sétimo processo realizado por esse tribunal sobre crimes do tipo e, desta vez, conta com 12 testemunhas, que irão depor nas próximas semanas.

Entre os investigados estão Gilberto Antonio Montiveros, José Arturo Acevedo, Nicolás Miguel Aguirre, Antonio Apolinar Astrada, Delfín Jesús Barrionuevo, Miguel Ángel Bustamante, Roque Osvaldo Camara, José Antonio Cuello, Rául Oscar Del Prado e Miguel Ángel Gómez. Ramón Ernesto Abregú e Roberto Juncos foram liberados da audiência por motivos de saúde.

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