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Tribunal argentino condena à prisão perpétua 14 militares

Eles foram condenados por crimes contra a humanidade cometidos contra 90 pessoas durante a ditadura militar

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 09h34.

Brasília – O Tribunal Oral Federal da cidade de Bahia Blanca, no Sul da Argentina, condenou ontem (12) 14 militares da reserva e ex-policiais à prisão perpétua por crimes contra a humanidade cometidos contra 90 pessoas durante a ditadura militar (1976-1983). Todos os condenados pertenciam ao Exército ou às forças de segurança e deverão cumprir a pena em regime comum no Serviço Penitenciário Federal.

Os réus foram condenados pelos crimes de privação ilegal de liberdade, tortura e homicídio em um campo de detenção clandestino instalado em Bahia Blanca. As 14 pessoas condenadas foram acusadas de envolvimento com 90 pessoas levadas ao campo denominado La Escuelita (A Escolinha, em português).

Dois casos emblemáticos sobre essa ação são os desaparecimentos de duas mulheres, grávidas, que foram sequestradas e levadas até o campo clandestino. A estimativa é que cerca de 30 mil pessoas desapareceram ou foram mortas durante a ditadura na Argentina. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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