Tribunal anula resolução independentista da Catalunha
A rapidez com que o TC se pronunciou foi interpretada por especialistas como um desejo dos magistrados de que a sentença não interfira na campanha eleitoral
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 10h18.
Madri - O Tribunal Constitucional (TC) das Espanha anulou nesta quarta-feira a resolução independentista aprovada pelo parlamento da Catalunha em 9 de novembro, apenas dois dias antes do início oficial da campanha das eleições legislativas de 20 de dezembro.
A rapidez com que o TC se pronunciou neste caso foi interpretada por especialistas como um desejo dos magistrados de que a sentença não interfira na campanha eleitoral, que começa amanhã à meia-noite.
No dia 9 de novembro os grupos independentistas catalães Junts pel Se (62 cadeiras) e CUP (10) uniram seus votos para que a câmara regional da Catalunha aprovasse com maioria absoluta uma resolução de início do processo separatista.
Apenas dois dias depois o governo espanhol recorreu ao TC por considerar que a moção catalã vai contra o ordenamento constitucional, por atentar contra a unidade do Estado.
O TC recebeu o trâmite dessa impugnação, o que significou a paralisação do processo - que poderia ter um prazo máximo de cinco meses, para permitir aos magistrados analisar detalhadamente a impugnação do Executivo espanhol.
Um menos de um mês o plenário do alto tribunal aceitou o recurso do governo contra o processo separatista catalão.
O desejo dos nacionalistas catalães de promover um processo independentista foi o protagonista da política espanhola o último ano, e será um dos temas mais relevantes da campanha para as eleições de 20 de dezembro, que definirão um novo governo.
Madri - O Tribunal Constitucional (TC) das Espanha anulou nesta quarta-feira a resolução independentista aprovada pelo parlamento da Catalunha em 9 de novembro, apenas dois dias antes do início oficial da campanha das eleições legislativas de 20 de dezembro.
A rapidez com que o TC se pronunciou neste caso foi interpretada por especialistas como um desejo dos magistrados de que a sentença não interfira na campanha eleitoral, que começa amanhã à meia-noite.
No dia 9 de novembro os grupos independentistas catalães Junts pel Se (62 cadeiras) e CUP (10) uniram seus votos para que a câmara regional da Catalunha aprovasse com maioria absoluta uma resolução de início do processo separatista.
Apenas dois dias depois o governo espanhol recorreu ao TC por considerar que a moção catalã vai contra o ordenamento constitucional, por atentar contra a unidade do Estado.
O TC recebeu o trâmite dessa impugnação, o que significou a paralisação do processo - que poderia ter um prazo máximo de cinco meses, para permitir aos magistrados analisar detalhadamente a impugnação do Executivo espanhol.
Um menos de um mês o plenário do alto tribunal aceitou o recurso do governo contra o processo separatista catalão.
O desejo dos nacionalistas catalães de promover um processo independentista foi o protagonista da política espanhola o último ano, e será um dos temas mais relevantes da campanha para as eleições de 20 de dezembro, que definirão um novo governo.