Tribunal adia decisão sobre extradição de Assange
Data para a próxima audiência ainda não foi determinada
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2011 às 17h35.
Londres - A Alta Corte de Londres adiou nesta quarta-feira para uma data não determinada a sua decisão sobre a apelação apresentada pelo fundador do WikiLeaks, Julian Assange, contra a sua extradição para a Suécia para enfrentar acusações de estupro e agressões sexuais.
A Corte ouviu as duas partes na terça e nesta quarta-feira, em uma nova etapa de uma batalha judicial que está longe do fim.
Julian Assange, que reformulou a sua equipe de advogados, se prepara visivelmente para uma longa disputa, adotando uma postura mais discreta - sem fazer declarações - e optando por uma defesa mais técnica, menos extravagante do que durante o processo na primeira instância em fevereiro.
Seus advogados basearam suas alegações no caráter desproporcional do mandado de extradição, já que seu cliente não é oficialmente acusado na Suécia e poderá ser interrogado à distância pela justiça sueca.
"Nenhuma decisão de processar ou de acusar foi tomada. A investigação preliminar continua aberta", declarou Mark Summers, um de seus advogados.
O advogado inglês que atua em nome da sueca Clare Montgomery afirmou que basta "uma acusação e uma intenção de ir à justiça" para sustentar o pedido de extradição.
O processo entrou em um momento de revelações detalhadas -às vezes cruas- do que teria ocorrido entre Julian Assange e as duas jovens suecas que o acusam de ter mantido relações não consentidas e não protegidas em agosto de 2010.
Segundo Clare Montgomery, as duas "foram dominadas fisicamente, ou colocadas em uma posição em que não tinham escolha, e tiveram que se submeter às vontades de Assange".
O fundador do WikiLeaks, que denuncia uma armadilha política após a divulgação de documentos secretos ligados à diplomacia americana, teme ser extraditado para os Estados Unidos, onde o governo americano deseja levá-lo a julgamento.
Londres - A Alta Corte de Londres adiou nesta quarta-feira para uma data não determinada a sua decisão sobre a apelação apresentada pelo fundador do WikiLeaks, Julian Assange, contra a sua extradição para a Suécia para enfrentar acusações de estupro e agressões sexuais.
A Corte ouviu as duas partes na terça e nesta quarta-feira, em uma nova etapa de uma batalha judicial que está longe do fim.
Julian Assange, que reformulou a sua equipe de advogados, se prepara visivelmente para uma longa disputa, adotando uma postura mais discreta - sem fazer declarações - e optando por uma defesa mais técnica, menos extravagante do que durante o processo na primeira instância em fevereiro.
Seus advogados basearam suas alegações no caráter desproporcional do mandado de extradição, já que seu cliente não é oficialmente acusado na Suécia e poderá ser interrogado à distância pela justiça sueca.
"Nenhuma decisão de processar ou de acusar foi tomada. A investigação preliminar continua aberta", declarou Mark Summers, um de seus advogados.
O advogado inglês que atua em nome da sueca Clare Montgomery afirmou que basta "uma acusação e uma intenção de ir à justiça" para sustentar o pedido de extradição.
O processo entrou em um momento de revelações detalhadas -às vezes cruas- do que teria ocorrido entre Julian Assange e as duas jovens suecas que o acusam de ter mantido relações não consentidas e não protegidas em agosto de 2010.
Segundo Clare Montgomery, as duas "foram dominadas fisicamente, ou colocadas em uma posição em que não tinham escolha, e tiveram que se submeter às vontades de Assange".
O fundador do WikiLeaks, que denuncia uma armadilha política após a divulgação de documentos secretos ligados à diplomacia americana, teme ser extraditado para os Estados Unidos, onde o governo americano deseja levá-lo a julgamento.