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Três supostos extremistas são presos na Espanha

Os dois homens presos eram membros de um grupo "em fase avançada de radicalização" e mostravam um "determinação" para cometer atos terroristas

Espanha: "Os investigadores tentam agora determinar o grau de radicalização da pessoa presa, seus possíveis vínculos na Europa" (Quique Garcia/AFP)

Espanha: "Os investigadores tentam agora determinar o grau de radicalização da pessoa presa, seus possíveis vínculos na Europa" (Quique Garcia/AFP)

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AFP

Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 22h42.

Três supostos extremistas foram presos nesta sexta-feira (13) na região espanhola de Ceuta e Figueras - anunciou o Ministério do Interior, acrescentando que armas foram encontradas em várias batidas policiais.

Os dois homens presos em Ceuta eram membros de um grupo "em fase avançada de radicalização" e mostravam um "forte nível de determinação" para cometer atos terroristas, informa o comunicado. Ambos são de nacionalidade espanhola, confirmou um porta-voz do Ministério.

Uma arma de fogo e três armas brancas foram descobertas após a prisão, conduzida pela Guarda Civil, nessa região de 87 mil habitantes situada em frente ao Estreito de Gibraltar.

Em Figueras, foi detido um marroquino, com identidade holandesa, suspeito de ligação com o grupo extremista Estado Islâmico (EI). Esse indivíduo voltou para o território espanhol após passar pela Turquia.

Segundo o Ministério, a polícia conseguiu localizar o suspeito, graças à ajuda da Polícia holandesa e dos Serviços de Inteligência de vários países que não tiveram seus nomes citados.

"Os investigadores tentam agora determinar o grau de radicalização da pessoa presa, seus possíveis vínculos na Europa, as atividades que realizou pelo EI e a natureza de seus objetivos desde sua chegada à Espanha", detalhou o Ministério no comunicado.

Antes do Ano Novo, a Polícia espanhola havia descoberto, em Madri, uma gravação de vídeo de supostos extremistas com armas em frente a uma imagem da Porta do Sol, local emblemático da capital.

As autoridades espanholas calculam que 200 espanhóis tenham ido lutar no exterior, juntando-se às frentes dos grupos extremistas.

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