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Três pacientes com Ebola fogem de hospital na RDC

Dois pacientes que saíram de área de isolamento na República Democrática do Congo morreram; outro foi encontrado e está em observação

Ebola: autoridades de saúde lutam para impedir o alastramento do vírus mortal na República Democrática do Congo (Christopher Black/AFP)

Ebola: autoridades de saúde lutam para impedir o alastramento do vírus mortal na República Democrática do Congo (Christopher Black/AFP)

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Reuters

Publicado em 23 de maio de 2018 às 16h38.

Mbandaka, República Democrática do Congo (Reuters) - Três pacientes infectados com o vírus mortal do Ebola se retiraram de uma ala de isolamento de um hospital da cidade congolesa de Mbandaka, disseram autoridades de saúde, enquanto médicos correm para impedir que a doença se prolifere no movimentado porto.

Dois pacientes deixaram o hospital na segunda-feira, disse Henry Gray, chefe da missão dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) na cidade, mas foram localizados no dia seguinte.

Yokouide Allarangar, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Congo, disse que um foi encontrado morto e outro foi mandado de volta ao hospital e morreu pouco depois.

Falando aos repórteres na capital Kinshasa, Allarangar disse que os dois pacientes saíram do hospital com a ajuda de familiares e foram a um "local de oração".

Fontes do Ministério da Saúde, que pediram para não serem identificadas, disseram que dois policiais foram encarregados de ajudar a rastreá-las.

Outro paciente partiu no sábado, mas foi encontrado vivo no mesmo dia e está em observação, disse.

"Isto é um hospital. Não é uma prisão. Não podemos trancar tudo", afirmou ele.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que os agentes de saúde dobraram os esforços para localizar contatos dos pacientes. Eles elaboraram uma lista de 628 pessoas que tiveram contato com casos conhecidos e que precisarão ser vacinadas.

Os casos são um revés nos esforços custosos para conter o vírus, que incluem o uso de vacinas experimentais, e mostram como o empenho para deter sua proliferação pode ser prejudicado por costumes antigos ou pelo ceticismo a respeito da ameaça que ele representa.

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