Mundo

Três milhões de britânicos apoiam improvável 2° referendo

No dia 23 de junho, 51,9% dos eleitores escolheram romper os laços com Bruxelas, frente aos 48,1% que preferiam se manter na UE


	União Europeia: 51,9% dos eleitores escolheram romper os laços com Bruxelas, frente aos 48,1% que preferiam se manter na UE
 (Christopher Furlong/Getty Images)

União Europeia: 51,9% dos eleitores escolheram romper os laços com Bruxelas, frente aos 48,1% que preferiam se manter na UE (Christopher Furlong/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2016 às 11h08.

Londres - Mais de três milhões de britânicos apoiaram com assinaturas um pedido ao parlamento para que o Reino Unido realize outro referendo sobre a UE, mas os políticos e os analistas apontaram que é improvável que isto ocorra.

O pedido perante a câmara dos Comuns para anular a consulta de 23 de junho e realizar outra já reúne 3.076.028 assinaturas, o que obriga os deputados a debatê-la.

O texto impulsionado pelo britânico William Oliver Healey, pede aos parlamentares a "implementação de uma norma pela qual se o voto para ficar ou sair (na UE) estiver abaixo de 60%, com uma participação inferior a 75%, deveria ser convocado outro referendo".

No dia 23 de junho, 51,9% dos eleitores escolheram romper os laços com Bruxelas, frente aos 48,1% que preferiam se manter na UE, em uma consulta que teve 72,1% de participação.

Segundo uma outra pesquisa divulgada pelo "The Mail on Sunday", 7% dos britânicos lamentam ter apoiado o "Brexit" ou saída da UE no referendo de quinta-feira.

Esta pesquisa, feita pela firma Survation com 1.033 adulto entre sexta-feira e sábado, diz também que 4%, equivalente a 696 mil, se arrependem de ter respaldado a opção de permanência.

Se estes eleitores pudessem votar novamente, o resultado da consulta não mudaria, mas daria uma vitória mais estreita ao "Brexit", aponta o jornal.

Na mesma pesquisa, 49% (contra 37%) asseguram que teria votado a favor da permanência na União Europeia se o primeiro-ministro, David Cameron, tivesse negociado um melhor acordo com Bruxelas sobre a liberdade de movimento dentro do bloco comunitário.

O suposto excesso de imigração comunitária foi o principal argumento do grupo que fez campanha a favor de deixar / abandonar a UE. EFE

Acompanhe tudo sobre:BrexitEuropaPaíses ricosReino UnidoUnião Europeia

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã