Mundo

Trens e voos são paralisados em manifestações que desafiam Macron

Embora a vasta maioria dos cerca de 180 protestos pelo país tenha sido pacífica, confrontos aconteceram entre a polícia e jovens manifestantes

Manifestações: cerca de 320 mil funcionários do setor público abandonaram seus trabalhos (Stephane Mahe/Reuters)

Manifestações: cerca de 320 mil funcionários do setor público abandonaram seus trabalhos (Stephane Mahe/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 22 de março de 2018 às 20h47.

Paris - Dezenas de milhares de enfermeiros, professores e outros funcionários do setor público juntaram forças para marchar nesta quinta-feira contra reformas do presidente da França, Emmanuel Macron, causando interrupções generalizadas de viagens e provocando breves confrontos com a polícia em algumas cidades.

Embora a vasta maioria dos cerca de 180 protestos pelo país tenha sido pacífica, confrontos aconteceram entre a polícia e jovens manifestantes encapuzados em Paris e na cidade de Nantes, oeste da França, onde forças da segurança usaram gás lacrimogêneo e canhões de água.

Foi a primeira vez que trabalhadores do setor público, variando de controladores de tráfego aéreo a funcionários públicos, se juntaram a funcionários ferroviários e pensionistas para protestar contra as reformas econômicas que Macron tem buscado introduzir desde que assumiu, em maio.

"Nós estamos aqui contra o governo, que está somente ajudando os ricos. O que este governo está fazendo simplesmente não é bom", disse a aposentada de 65 anos Françoise Rauch, ex-funcionária ferroviária que afirmou também estar protestando contra impostos mais altos sobre pensões.

Cerca de 320 mil funcionários do setor público abandonaram seus trabalhos, de acordo com o Ministério do Interior. Sindicatos colocam o número em 500 mil.

Acompanhe tudo sobre:Emmanuel MacronFrançaProtestos

Mais de Mundo

O destino incerto da Venezuela e seus impactos para o Brasil

Como irão funcionar as eleições presidenciais na Venezuela?

Incêndio florestal na Califórnia destruiu área maior do que a de Los Angeles

Blinken preocupado com 'ações provocativas' da China nas imediações de Taiwan

Mais na Exame