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Trens com refugiados são parados entre Áustria e Hungria

Centenas de pessoas que saíram de Budapeste rumo a Viena foram detidas hoje na fronteira austro-húngara

Refugiados vindos da Hungria entrando em trem rumo à Alemanha em uma estação de Viena, na Áustria (REUTERS/Leonhard Foeger)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 15h29.

Viena - Pelo menos dois trens com centenas de refugiados a bordo, que saíram de Budapeste rumo a Viena, foram retidos nesta segunda-feira na fronteira austro-húngara, onde será decidido quais pessoas poderão passar para solicitar asilo austríaco.

O porta-voz da polícia austríaca , Roman Hahslinger, confirmou à Agência Efe que os refugiados que pediram asilo político no país não podem continuar a viagem.

"As autoridades húngaras nos avisaram na noite de ontem que hoje (segunda-feira) teríamos mais chegadas de refugiados do que o habitual", disse Hahslinger, que disse que no primeiro trem havia entre 300 e 400 refugiados.

Em outros trens, havia também centenas de refugiados, acrescentou o porta-voz, sem oferecer mais detalhes.

Entre 18h e 18h30 local (16h a 16h30, em Brasília) chegaram a Viena os dois primeiros trens com centenas de refugiados a bordo, segundo constatou a Agência Efe na Estação Oeste (Westbahnhof).

Poucos refugiados, em sua maioria sírios, desceram e o primeiro trem seguiu após uma breve parada rumo a Munique (Alemanha), com escala em Salzburgo.

De um segundo comboio, desceram centenas de refugiados que, logo depois, subiram em um trem "express" com destino a Munique, que saiu pouco depois das 19h local (13h, em Brasília).

Perguntados pela Efe sobre o próximo destino, dois refugiados exclamaram com o polegar levantado "Alemanha, Alemanha!".

Segundo informações da polícia austríaca, aqueles refugiados que decidirem pedir asilo político na Áustria podem expressar sua intenção na central ferroviária. Depois, eles serão enviados a diferentes centros de amparo.

Nesta manhã, centenas de refugiados foram à estação de Keleti em Budapeste com a intenção de tomar os trens que partiam para a Áustria.

Os refugiados, em sua maioria sírios que chegaram à Hungria desde a Sérvia, passaram o fim de semana congregados no centro de Budapeste reivindicando uma permissão para que seguissem viagem para a Europa Ocidental.

O site "Origo" informou que, hoje de manhã, os agentes que vigiavam os refugiados na estação "tinham desaparecido" e que, por volta das 10h local (5h, em Brasília), cerca de 300 pessoas tentavam comprar bilhetes e assegurar um lugar em algum dos trens.

Segundo a agência de notícias húngara "MTI", o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, manteve hoje uma conversa telefônica com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a crise de refugiados na Hungria.

As autoridades húngaras interceptaram entre sexta-feira e domingo quase 8,8 mil pessoas que cruzaram a fronteira entre a Sérvia e Hungria de forma ilegal, apesar de no sábado ter terminado a construção de uma cerca.

A maioria das pessoas que chegam à Hungria fugindo de países em conflito não pretendem ficar no país, mas seguir caminho para outros mais ricos, onde em muitos casos podem se encontrar com parentes ou amigos.

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Viena - Pelo menos dois trens com centenas de refugiados a bordo, que saíram de Budapeste rumo a Viena, foram retidos nesta segunda-feira na fronteira austro-húngara, onde será decidido quais pessoas poderão passar para solicitar asilo austríaco.

O porta-voz da polícia austríaca , Roman Hahslinger, confirmou à Agência Efe que os refugiados que pediram asilo político no país não podem continuar a viagem.

"As autoridades húngaras nos avisaram na noite de ontem que hoje (segunda-feira) teríamos mais chegadas de refugiados do que o habitual", disse Hahslinger, que disse que no primeiro trem havia entre 300 e 400 refugiados.

Em outros trens, havia também centenas de refugiados, acrescentou o porta-voz, sem oferecer mais detalhes.

Entre 18h e 18h30 local (16h a 16h30, em Brasília) chegaram a Viena os dois primeiros trens com centenas de refugiados a bordo, segundo constatou a Agência Efe na Estação Oeste (Westbahnhof).

Poucos refugiados, em sua maioria sírios, desceram e o primeiro trem seguiu após uma breve parada rumo a Munique (Alemanha), com escala em Salzburgo.

De um segundo comboio, desceram centenas de refugiados que, logo depois, subiram em um trem "express" com destino a Munique, que saiu pouco depois das 19h local (13h, em Brasília).

Perguntados pela Efe sobre o próximo destino, dois refugiados exclamaram com o polegar levantado "Alemanha, Alemanha!".

Segundo informações da polícia austríaca, aqueles refugiados que decidirem pedir asilo político na Áustria podem expressar sua intenção na central ferroviária. Depois, eles serão enviados a diferentes centros de amparo.

Nesta manhã, centenas de refugiados foram à estação de Keleti em Budapeste com a intenção de tomar os trens que partiam para a Áustria.

Os refugiados, em sua maioria sírios que chegaram à Hungria desde a Sérvia, passaram o fim de semana congregados no centro de Budapeste reivindicando uma permissão para que seguissem viagem para a Europa Ocidental.

O site "Origo" informou que, hoje de manhã, os agentes que vigiavam os refugiados na estação "tinham desaparecido" e que, por volta das 10h local (5h, em Brasília), cerca de 300 pessoas tentavam comprar bilhetes e assegurar um lugar em algum dos trens.

Segundo a agência de notícias húngara "MTI", o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, manteve hoje uma conversa telefônica com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a crise de refugiados na Hungria.

As autoridades húngaras interceptaram entre sexta-feira e domingo quase 8,8 mil pessoas que cruzaram a fronteira entre a Sérvia e Hungria de forma ilegal, apesar de no sábado ter terminado a construção de uma cerca.

A maioria das pessoas que chegam à Hungria fugindo de países em conflito não pretendem ficar no país, mas seguir caminho para outros mais ricos, onde em muitos casos podem se encontrar com parentes ou amigos.

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