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Trégua em Gaza é arruinada horas depois com ataque israelense

Um miliciano palestino morreu e outro ficou gravemente ferido no último ataque da aviação israelense em Rafah, no sul de Gaza

Este é o primeiro incidente armado que viola a trégua, conquistada com a ajuda da mediação egípcia, e anunciada na manhã pela Jihad islâmica (Mahmud Khaled/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2011 às 14h11.

Gaza, 30 out (EFE).- Apenas oito horas após ser declarada, a trégua da Jihad Islâmica em Gaza foi arruinada por um novo ataque aéreo israelense contra um grupo de milicianos que pretendia lançar um foguete, o que evidencia a fragilidade da situação.

Um miliciano palestino morreu e outro ficou gravemente ferido no último ataque da aviação israelense em Rafah, no sul de Gaza.

De acordo com fontes de segurança da região, as vítimas pertencem à facção armada da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) e tentavam disparar um projétil contra o território israelense no momento em que foram alcançados.

O Exército israelense informou em comunicado que a Força Aérea lançou um ataque contra 'uma célula terrorista no sul da Faixa de Gaza que pretendia disparar foguetes contra Israel'.

Este é o primeiro incidente armado que viola a trégua, conquistada com a ajuda da mediação egípcia, e anunciada na manhã pela Jihad islâmica. Nas últimas 24 horas, a Jihad perdeu nove de seus milicianos em ataques israelenses similares em Gaza.

Além disso, um civil israelense morreu no sábado pelo impacto de um foguete disparado do território palestino contra a cidade israelense de Ashkelon.

Depois dos bombardeios israelenses sobre Gaza no sábado, e o lançamento de 40 foguetes sobre o território israelense, a manhã de domingo transcorreu sem enfrentamentos, aparentemente como resultado do cessar-fogo.

Entretanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu na reunião semanal do Conselho de Ministros que 'não há um cessar-fogo e a outra parte pagará o preço mais alto até agora, até que o fogo seja suspenso'.

O primeiro-ministro acrescentou que a política de seu país a respeito da Faixa de Gaza tem o princípio 'Matar ou ser morto'.


Já o porta-voz do braço armado da Jihad Islâmica, Abu Ahmed, afirmou em comunicado horas antes que 'respondeu aos esforços por uma trégua, mas se reserva no direito de responder a qualquer agressão'.

A violência começou no sábado quando Israel atacou um campo de treinamento do braço armado do grupo islamita no sul de Gaza e matou cinco de seus milicianos, entre eles Ahmed Sheikh Khalil, dirigente do grupo, e feriu outros três.

O Exército israelense informou em comunicado que o alvo do ataque foi 'um esquadrão terrorista que se preparava para lançar foguetes de longo alcance' contra solo israelense e era responsável pelo disparo de foguetes Grad na quarta-feira, que não causaram vítimas.

Em represália, a Força Aérea de Israel bombardeou seis áreas, que descreveu como 'instalações terroristas', no sul e norte de Gaza, causando a morte de outros quatro milicianos e ferimentos graves em pelo menos outros dois.

Um porta-voz militar afirmou à Agência Efe que os alvos atacados foram 'um túnel terrorista e três centros de lançamento de foguetes no norte da faixa e dois centros de atividade terrorista no sul'.

Os colégios em um raio de 40 quilômetros de Gaza fecharam suas portas por medo de que o lançamento de foguetes continuasse, e a Universidade de Ben Gurion, em Be'er Sheva, também suspendeu suas aulas.

As Forças Armadas de Israel desmantelaram durante o fim de semana duas baterias anti-foguetes nas imediações da faixa, uma próximo a Be'er Sheva e outra em Ashdod, e conseguiram interceptar um foguete Grad e outros dois projéteis.

Este é o terceiro aumento da tensão no sul de Israel com o desmembramento destas baterias de intercepção de projéteis procedentes de Gaza.

No final do agosto aconteceu outro aumento na violência, também com o envolvimento da Jihad Islâmica e que terminou com uma trégua similar à anunciada neste domingo e intermediada pelo Egito. EFE

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Gaza, 30 out (EFE).- Apenas oito horas após ser declarada, a trégua da Jihad Islâmica em Gaza foi arruinada por um novo ataque aéreo israelense contra um grupo de milicianos que pretendia lançar um foguete, o que evidencia a fragilidade da situação.

Um miliciano palestino morreu e outro ficou gravemente ferido no último ataque da aviação israelense em Rafah, no sul de Gaza.

De acordo com fontes de segurança da região, as vítimas pertencem à facção armada da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) e tentavam disparar um projétil contra o território israelense no momento em que foram alcançados.

O Exército israelense informou em comunicado que a Força Aérea lançou um ataque contra 'uma célula terrorista no sul da Faixa de Gaza que pretendia disparar foguetes contra Israel'.

Este é o primeiro incidente armado que viola a trégua, conquistada com a ajuda da mediação egípcia, e anunciada na manhã pela Jihad islâmica. Nas últimas 24 horas, a Jihad perdeu nove de seus milicianos em ataques israelenses similares em Gaza.

Além disso, um civil israelense morreu no sábado pelo impacto de um foguete disparado do território palestino contra a cidade israelense de Ashkelon.

Depois dos bombardeios israelenses sobre Gaza no sábado, e o lançamento de 40 foguetes sobre o território israelense, a manhã de domingo transcorreu sem enfrentamentos, aparentemente como resultado do cessar-fogo.

Entretanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu na reunião semanal do Conselho de Ministros que 'não há um cessar-fogo e a outra parte pagará o preço mais alto até agora, até que o fogo seja suspenso'.

O primeiro-ministro acrescentou que a política de seu país a respeito da Faixa de Gaza tem o princípio 'Matar ou ser morto'.


Já o porta-voz do braço armado da Jihad Islâmica, Abu Ahmed, afirmou em comunicado horas antes que 'respondeu aos esforços por uma trégua, mas se reserva no direito de responder a qualquer agressão'.

A violência começou no sábado quando Israel atacou um campo de treinamento do braço armado do grupo islamita no sul de Gaza e matou cinco de seus milicianos, entre eles Ahmed Sheikh Khalil, dirigente do grupo, e feriu outros três.

O Exército israelense informou em comunicado que o alvo do ataque foi 'um esquadrão terrorista que se preparava para lançar foguetes de longo alcance' contra solo israelense e era responsável pelo disparo de foguetes Grad na quarta-feira, que não causaram vítimas.

Em represália, a Força Aérea de Israel bombardeou seis áreas, que descreveu como 'instalações terroristas', no sul e norte de Gaza, causando a morte de outros quatro milicianos e ferimentos graves em pelo menos outros dois.

Um porta-voz militar afirmou à Agência Efe que os alvos atacados foram 'um túnel terrorista e três centros de lançamento de foguetes no norte da faixa e dois centros de atividade terrorista no sul'.

Os colégios em um raio de 40 quilômetros de Gaza fecharam suas portas por medo de que o lançamento de foguetes continuasse, e a Universidade de Ben Gurion, em Be'er Sheva, também suspendeu suas aulas.

As Forças Armadas de Israel desmantelaram durante o fim de semana duas baterias anti-foguetes nas imediações da faixa, uma próximo a Be'er Sheva e outra em Ashdod, e conseguiram interceptar um foguete Grad e outros dois projéteis.

Este é o terceiro aumento da tensão no sul de Israel com o desmembramento destas baterias de intercepção de projéteis procedentes de Gaza.

No final do agosto aconteceu outro aumento na violência, também com o envolvimento da Jihad Islâmica e que terminou com uma trégua similar à anunciada neste domingo e intermediada pelo Egito. EFE

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