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Traumatismo de Cristina Kirchner tem diferentes versões

O candidato e prefeito da cidade de Lomas de Zamora não especificou a data em que aconteceu o suposto acidente doméstico que lhe provocou a lesão cerebral

Cristina Kirchner: não foram revelados detalhes da cirurgia à qual a presidente se submeteu (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 16h53.

Buenos Aires - O silêncio oficial sobre as circunstâncias nas quais a presidente argentina, Cristina Kirchner , sofreu o traumatismo craniano que derivou em um hematoma alimentou distintas versões extraoficiais, a última levantada nesta quinta-feira por um candidato a deputado.

"Me contaram que (a governante) estava arrumando ou juntando algum presente que tinha do neto (Néstor Iván), se desequilibrou e caiu", revelou hoje o candidato governista a primeiro deputado pela província de Buenos Aires, Martín Insaurralde, à emissora "América TV".

Insaurralde assegurou que a presidente "não desmaiou" antes da queda, como asseguravam outras fontes consultadas pela imprensa local.

O candidato e prefeito da cidade de Lomas de Zamora não especificou a data em que aconteceu o suposto acidente doméstico que lhe provocou a lesão cerebral.

A única informação oficial que existe sobre o ocorrido foi divulgada no sábado passado pelo porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, que declarou que a governante "sofreu no dia 12 de agosto deste ano um traumatismo de crânio".

Segundo o porta-voz, em uma primeira tomografia de cérebro não foi detectada nenhuma anomalia, mas no último dia 5 de outubro foi diagnosticado "um hematoma subdural crônico", que foi retirado durante operação na terça-feira.

Fontes ligadas à presidente declararam ao jornal "La Nación" que a queda não aconteceu em 12 de agosto, mas três dias antes, quando a governante tropeçou na escada do avião oficial Tango 01 ao aterrissar na cidade de Río Gallegos, mas essa informação não foi confirmada oficialmente.

Também não foram revelados os detalhes da cirurgia à qual a presidente se submeteu, nem se confirmou se continua em tratamento intensivo ou possíveis prazos de convalescença após a intervenção.

A única informação oficial sobre a evolução da chefe de Estado argentina é divulgada através de um breve boletim médico diário dado pelo porta-voz presidencial, que não admite perguntas.

A oposição criticou com dureza o hermetismo oficial e reivindicou que se faça pública informação completa e fidedigna sobre o estado de saúde de Cristina, que continua internada no hospital em seu terceiro dia de convalescença após a operação.

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Buenos Aires - O silêncio oficial sobre as circunstâncias nas quais a presidente argentina, Cristina Kirchner , sofreu o traumatismo craniano que derivou em um hematoma alimentou distintas versões extraoficiais, a última levantada nesta quinta-feira por um candidato a deputado.

"Me contaram que (a governante) estava arrumando ou juntando algum presente que tinha do neto (Néstor Iván), se desequilibrou e caiu", revelou hoje o candidato governista a primeiro deputado pela província de Buenos Aires, Martín Insaurralde, à emissora "América TV".

Insaurralde assegurou que a presidente "não desmaiou" antes da queda, como asseguravam outras fontes consultadas pela imprensa local.

O candidato e prefeito da cidade de Lomas de Zamora não especificou a data em que aconteceu o suposto acidente doméstico que lhe provocou a lesão cerebral.

A única informação oficial que existe sobre o ocorrido foi divulgada no sábado passado pelo porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, que declarou que a governante "sofreu no dia 12 de agosto deste ano um traumatismo de crânio".

Segundo o porta-voz, em uma primeira tomografia de cérebro não foi detectada nenhuma anomalia, mas no último dia 5 de outubro foi diagnosticado "um hematoma subdural crônico", que foi retirado durante operação na terça-feira.

Fontes ligadas à presidente declararam ao jornal "La Nación" que a queda não aconteceu em 12 de agosto, mas três dias antes, quando a governante tropeçou na escada do avião oficial Tango 01 ao aterrissar na cidade de Río Gallegos, mas essa informação não foi confirmada oficialmente.

Também não foram revelados os detalhes da cirurgia à qual a presidente se submeteu, nem se confirmou se continua em tratamento intensivo ou possíveis prazos de convalescença após a intervenção.

A única informação oficial sobre a evolução da chefe de Estado argentina é divulgada através de um breve boletim médico diário dado pelo porta-voz presidencial, que não admite perguntas.

A oposição criticou com dureza o hermetismo oficial e reivindicou que se faça pública informação completa e fidedigna sobre o estado de saúde de Cristina, que continua internada no hospital em seu terceiro dia de convalescença após a operação.

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