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Trabalhista pede aos escoceses que continuem no Reino Unido

O líder trabalhista britânico advertiu sobre os riscos do separatismo, sobretudo do ponto de vista econômico

Ed Miliband, líder do Partido Trabalhista britânico: 'podemos conseguir mais progressos juntos' (Phil Noble - WPA Pool/Getty Images)

Ed Miliband, líder do Partido Trabalhista britânico: 'podemos conseguir mais progressos juntos' (Phil Noble - WPA Pool/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 11h32.

Londres - O líder trabalhista britânico, Ed Miliband, pediu nesta segunda-feira aos escoceses que apostem em continuar pertencendo ao Reino Unido e advertiu sobre os riscos do separatismo, sobretudo do ponto de vista econômico.

O líder da oposição britânica pronunciou um discurso na localidade escocesa de Glasgow, junto ao responsável trabalhista do local, Johann Lamont, contra a independência da Escócia, defendida por seu principal ministro, o nacionalista Alex Salmond, que quer convocar um plebiscito para 2014.

'Podemos conseguir mais progressos juntos', disse Miliband, para quem os objetivos de melhora social e econômica podem ser conquistados com a Escócia mantida no Reino Unido.

'Vamos reformar nossos bancos juntos, criar prosperidade juntos, enfrentar a desigualdade juntos e construir juntos um país sustentável', disse Miliband aos escoceses.

O líder trabalhista afirmou que as diferenças registradas atualmente dentro do Reino Unido são entre aqueles que têm riqueza e os que carecem dela, mas não entre a Inglaterra e a Escócia.

'Não estou aqui para dizer aos escoceses que a Escócia não pode sobreviver fora do Reino Unido. Vim dizer que precisamos fazer da Escócia, Inglaterra, Gales e Irlanda do Norte um lugar mais justo e igualitário para viver. E podemos conseguir juntos', afirmou.

Na quarta-feira, Alex Salmond, principal ministro e líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), apresentou no Parlamento de Edimburgo sua proposta para convocar em 2014 um plebiscito no qual perguntaria a seus cidadãos se 'estão de acordo que a Escócia seja um país independente'.

Contra o critério do Governo britânico, Salmond propõe que o plebiscito amplie o direito a voto dos escoceses de 16 e 17 anos, além de abrir a possibilidade de uma segunda opção que daria mais autonomia à Escócia. 

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