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Toyota investe em biocombustível extraído de vegetais não comestíveis

Etanol celulósico será produzido em larga escala a partir de 2020

Laboratório no japão desenvolveu nova cepa de leveduras que colaboram no processo de fermentação para obter biocombustível (Junko Kimura/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 16h38.

A Toyota anuncia, por meio de seu laboratório de biotecnologia, localizado na província de Aichi, no Japão, um importante passo para viabilizar a produção em larga escala de biocombustível extraído de vegetais não comestíveis, o etanol celulósico, a partir de 2020.

Hoje, a maioria dos biocombustíveis provém de vegetais comestíveis, como a cana de açúcar e o milho. A utilização de vegetais não comestíveis irá gerar impacto significativamente menor nos estoques globais de alimentos.

Para viabilizar a produção de etanol celulósico em larga escala, o laboratório de biotecnologia da Toyota desenvolveu, por meio de técnicas de recombinação genética, uma nova cepa de leveduras que desempenham papel importante no processo de fermentação necessário para a obtenção do biocombustível.

A fermentação da xilose, um dos açúcares produzidos quando as fibras das plantas são quebradas no processo de sacarifição, normalmente é difícil de ser obtida com leveduras encontradas na natureza.


Entretanto, a nova levedura desenvolvida não apenas é extremamente eficiente na fermentação da xilose como também é altamente resistente à substâncias que inibem a fermentação, como o ácido acético.

Como resultado, a levedura atingiu uma dos mais altos índices de densidade de fermentação de etanol já obtidos no mundo, de aproximadamente 47 gramas por litro. Dessa forma, espera-se que a obtenção de etanol a partir de celulose seja incrementada e que os custos de produção sejam significantemente reduzidos.

A empresa japonesa, com sua meta de reduzir as emissões de CO2 e de responder à crescente demanda por fontes alternativas de energia, desenvolve fontes de energia renováveis, como biocombustíveis, além da próxima geração de veículos amigáveis ao meio ambiente.

As pesquisas neste setor buscam desenvolver tecnologias que compreendam todos os processos envolvidos na produção do etanol celulósico, incluindo o pré-tratamento do material bruto, a sacarificação enzimática e a fermentação da levedura. Com o objetivo de atingir um custo de produção páreo ao de outros combustíveis líquidos, como a gasolina, a Toyota está se esforçando para obter um suprimento estável de material bruto de fibras vegetais bem como tecnologias que reduzam os custos de produção.

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Hoje, a maioria dos biocombustíveis provém de vegetais comestíveis, como a cana de açúcar e o milho. A utilização de vegetais não comestíveis irá gerar impacto significativamente menor nos estoques globais de alimentos.

Para viabilizar a produção de etanol celulósico em larga escala, o laboratório de biotecnologia da Toyota desenvolveu, por meio de técnicas de recombinação genética, uma nova cepa de leveduras que desempenham papel importante no processo de fermentação necessário para a obtenção do biocombustível.

A fermentação da xilose, um dos açúcares produzidos quando as fibras das plantas são quebradas no processo de sacarifição, normalmente é difícil de ser obtida com leveduras encontradas na natureza.


Entretanto, a nova levedura desenvolvida não apenas é extremamente eficiente na fermentação da xilose como também é altamente resistente à substâncias que inibem a fermentação, como o ácido acético.

Como resultado, a levedura atingiu uma dos mais altos índices de densidade de fermentação de etanol já obtidos no mundo, de aproximadamente 47 gramas por litro. Dessa forma, espera-se que a obtenção de etanol a partir de celulose seja incrementada e que os custos de produção sejam significantemente reduzidos.

A empresa japonesa, com sua meta de reduzir as emissões de CO2 e de responder à crescente demanda por fontes alternativas de energia, desenvolve fontes de energia renováveis, como biocombustíveis, além da próxima geração de veículos amigáveis ao meio ambiente.

As pesquisas neste setor buscam desenvolver tecnologias que compreendam todos os processos envolvidos na produção do etanol celulósico, incluindo o pré-tratamento do material bruto, a sacarificação enzimática e a fermentação da levedura. Com o objetivo de atingir um custo de produção páreo ao de outros combustíveis líquidos, como a gasolina, a Toyota está se esforçando para obter um suprimento estável de material bruto de fibras vegetais bem como tecnologias que reduzam os custos de produção.

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