Tiroteios intensos na capital do Sudão do Sul
Capital do Sudão do Sul foi cenário de intensos tiroteios nos arredores de um quartel
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2014 às 13h12.
Juba - A capital do Sudão do Sul foi cenário nesta quarta-feira de intensos tiroteios nos arredores de um quartel, sinal das tensões persistentes no exército quase três meses depois do início de uma guerra violenta no país.
A troca de tiros durou quase duas horas no quartel de Giyada, perto da Universidade de Juba.
O governo do Sudão do Sul minimizou o incidente e afirmou que era um "mal-entendido" sobre o pagamento de salários.
"Infelizmente esta manhã aconteceram confrontos entre unidades por causa dos salários", disse Malak Ayuen, porta-voz do exército, que citou o balanço de cinco soldados mortos.
"É um problema de dinheiro. Ontem nos contaram que deveríamos esperar até hoje (quarta-feira) e quando viemos repetiram que deveríamos esperar. Por isto os confrontos começaram", disse um militar à AFP.
Vários entrevistados citaram a falta de pagamento de salários como a causa do confronto, mas parte da imprensa cogitou a possibilidade de confrontos entre a guarda presidencial e uma unidade liderada por um importante general sul-sudanês.
No início da tarde o clima era calmo no bairro.
Desde meados de dezembro, o Sudão do Sul tem combates violentos entre os soldados leais ao governo e as forças que apoiam o ex-vice-presidente Riek Machar, destituído em 2013.
Os confrontos, que começaram na capital Juba e atingiram outros estados do país, provocaram milhares de mortes e deixaram 900.000 deslocados.
Juba - A capital do Sudão do Sul foi cenário nesta quarta-feira de intensos tiroteios nos arredores de um quartel, sinal das tensões persistentes no exército quase três meses depois do início de uma guerra violenta no país.
A troca de tiros durou quase duas horas no quartel de Giyada, perto da Universidade de Juba.
O governo do Sudão do Sul minimizou o incidente e afirmou que era um "mal-entendido" sobre o pagamento de salários.
"Infelizmente esta manhã aconteceram confrontos entre unidades por causa dos salários", disse Malak Ayuen, porta-voz do exército, que citou o balanço de cinco soldados mortos.
"É um problema de dinheiro. Ontem nos contaram que deveríamos esperar até hoje (quarta-feira) e quando viemos repetiram que deveríamos esperar. Por isto os confrontos começaram", disse um militar à AFP.
Vários entrevistados citaram a falta de pagamento de salários como a causa do confronto, mas parte da imprensa cogitou a possibilidade de confrontos entre a guarda presidencial e uma unidade liderada por um importante general sul-sudanês.
No início da tarde o clima era calmo no bairro.
Desde meados de dezembro, o Sudão do Sul tem combates violentos entre os soldados leais ao governo e as forças que apoiam o ex-vice-presidente Riek Machar, destituído em 2013.
Os confrontos, que começaram na capital Juba e atingiram outros estados do país, provocaram milhares de mortes e deixaram 900.000 deslocados.