Timoneiro é culpado pelo naufrágio do Concordia, diz capitão
O capitão do navio Costa Concordia disse que está sendo acusado indevidamente pelo naufrágio que matou 32 pessoas e que timoneiro contribuiu para o acidente
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 19h34.
Roma - O capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, disse nesta segunda-feira que está sendo acusado indevidamente pelo naufrágio que matou 32 pessoas durante audiência e disse que o timoneiro indonésio Jacob Rusli contribuiu para o acidente por não ter obedecido sua ordem.
Até agora, a primeira audiência deste processe tinha sido realizada em 17 de julho e após uma pausa, foi retomada com as declarações dos peritos.
O almirante Giuseppe Cavo Dragone, o responsável dos peritos nomeados pelo juiz instrutor, explicou que mesmo que o timoneiro do cruzeiro tenha realizado a manobra indicada com 13 segundos de atraso, "de todas maneiras não teria evitado o impacto".
Após a declaração do almirante, Schettino pediu para falar e assegurou que o timoneiro "não cumpriu corretamente" suas ordens.
"No momento no qual pedi ao timoneiro que virasse, seu erro foi o de não fazê-lo em seguida, já que o navio tinha uma aceleração para a direita", disse Schettino.
O capitão acrescentou que "se não tivesse existido o erro do timoneiro de não virar o navio para esquerda, ou seja, para evitar o choque, não teria ocorrido o impacto".
O advogado de Schettino, Francesco Pepe, indicou aos meios de comunicação italianos que seus peritos comprovaram que se o timoneiro tivesse realizado esta manobra como tinha sido pedido, o cruzeiro não teria sofrido o impacto.
A defesa do capitão do Costa Concordia voltou a pedir, além disso, que seja realizada uma perícia na sala de comandantes do navio, que agora pode ocorrer depois que o cruzeiro foi endireitado e descansa sobre uma plataforma artificial.
O capitão é o único que se senta no banco dos réus de Grosseto, onde é realizado o processo, já que o resto dos acusados já foram julgados e tiveram penas inferiores a três anos, por isso que nenhum será preso.
Em 20 de julho, o juiz da audiência preliminar Pietro Molino confirmou as penas de 23 meses e 18 meses aos oficiais Ciro Ambrosio e Silvia Coronica, respectivamente; de 30 ao chefe da cabine, Manrico Giampedroni, e de 34 meses ao chefe da unidade de crise em terra da Costa Cruzeiros, barqueira proprietária do navio, Roberto Ferrarini.
Além disso, o timoneiro acusado por Schettino foi condenado a 20 meses de prisão.
O naufrágio do "Costa Concordia" ocorreu na noite do 13 de janeiro de 2012 depois que o navio se chocou durante uma manobra para se aproximar da costa.
Roma - O capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, disse nesta segunda-feira que está sendo acusado indevidamente pelo naufrágio que matou 32 pessoas durante audiência e disse que o timoneiro indonésio Jacob Rusli contribuiu para o acidente por não ter obedecido sua ordem.
Até agora, a primeira audiência deste processe tinha sido realizada em 17 de julho e após uma pausa, foi retomada com as declarações dos peritos.
O almirante Giuseppe Cavo Dragone, o responsável dos peritos nomeados pelo juiz instrutor, explicou que mesmo que o timoneiro do cruzeiro tenha realizado a manobra indicada com 13 segundos de atraso, "de todas maneiras não teria evitado o impacto".
Após a declaração do almirante, Schettino pediu para falar e assegurou que o timoneiro "não cumpriu corretamente" suas ordens.
"No momento no qual pedi ao timoneiro que virasse, seu erro foi o de não fazê-lo em seguida, já que o navio tinha uma aceleração para a direita", disse Schettino.
O capitão acrescentou que "se não tivesse existido o erro do timoneiro de não virar o navio para esquerda, ou seja, para evitar o choque, não teria ocorrido o impacto".
O advogado de Schettino, Francesco Pepe, indicou aos meios de comunicação italianos que seus peritos comprovaram que se o timoneiro tivesse realizado esta manobra como tinha sido pedido, o cruzeiro não teria sofrido o impacto.
A defesa do capitão do Costa Concordia voltou a pedir, além disso, que seja realizada uma perícia na sala de comandantes do navio, que agora pode ocorrer depois que o cruzeiro foi endireitado e descansa sobre uma plataforma artificial.
O capitão é o único que se senta no banco dos réus de Grosseto, onde é realizado o processo, já que o resto dos acusados já foram julgados e tiveram penas inferiores a três anos, por isso que nenhum será preso.
Em 20 de julho, o juiz da audiência preliminar Pietro Molino confirmou as penas de 23 meses e 18 meses aos oficiais Ciro Ambrosio e Silvia Coronica, respectivamente; de 30 ao chefe da cabine, Manrico Giampedroni, e de 34 meses ao chefe da unidade de crise em terra da Costa Cruzeiros, barqueira proprietária do navio, Roberto Ferrarini.
Além disso, o timoneiro acusado por Schettino foi condenado a 20 meses de prisão.
O naufrágio do "Costa Concordia" ocorreu na noite do 13 de janeiro de 2012 depois que o navio se chocou durante uma manobra para se aproximar da costa.