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Tesouro pode absorver de 80% a 100% do custo de térmicas

Custo adicional da energia de termelétricas devem ser, pelo menos em partes, absorvidos pelo Tesouro

Usina térmica: quase toda a capacidade de geração de energia térmica está sendo usada no país (Divulgação / EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 17h15.

Brasília - O Tesouro Nacional poderá cobrir entre 80 e 100 por cento do impacto financeiro do custo adicional da energia das termelétricas, decisão que deverá ser tomada até terça-feira, afirmou à Reuters uma alta fonte do governo que acompanha as negociações nesta segunda-feira.

"O governo está concluindo os estudos... Ainda não está definido se será 80 por cento, 90 por cento ou até 100 por cento", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.

"Mesmo que haja algum repasse (ao consumidor), será em cima de uma conta de energia que já sofreu redução média de 20 por cento", afirmou a fonte, referindo-se à queda recente na conta de luz possível graças à renovação antecipada e condicionada de concessões de energia e redução ou fim de encargos sobre o setor elétrico.

Na sexta-feira, duas fontes já haviam antecipado à Reuters que o governo estudava a possibilidade de o Tesouro absorver o impacto do uso das térmicas, garantindo que essas despesas não cheguem às tarifas dos consumidores e à inflação.

O uso do Tesouro ainda mitigaria o impacto no fluxo de caixa das distribuidoras de energia, que pagam pela geração termelétrica e são ressarcidas apenas depois, no reajuste tarifário anual.

A fonte ouvida nesta segunda-feira disse não saber qual o impacto da medida e quanto ela custaria aos cofres públicos.

Segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), a conta pelo uso das térmicas de outubro passado a janeiro deste ano já totalizou cerca de 4 bilhões de reais --sendo 1,5 bilhão de reais apenas no mês passado.

Quase a totalidade da capacidade de geração térmica de energia no Brasil está sendo usada diante do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.

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"O governo está concluindo os estudos... Ainda não está definido se será 80 por cento, 90 por cento ou até 100 por cento", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.

"Mesmo que haja algum repasse (ao consumidor), será em cima de uma conta de energia que já sofreu redução média de 20 por cento", afirmou a fonte, referindo-se à queda recente na conta de luz possível graças à renovação antecipada e condicionada de concessões de energia e redução ou fim de encargos sobre o setor elétrico.

Na sexta-feira, duas fontes já haviam antecipado à Reuters que o governo estudava a possibilidade de o Tesouro absorver o impacto do uso das térmicas, garantindo que essas despesas não cheguem às tarifas dos consumidores e à inflação.

O uso do Tesouro ainda mitigaria o impacto no fluxo de caixa das distribuidoras de energia, que pagam pela geração termelétrica e são ressarcidas apenas depois, no reajuste tarifário anual.

A fonte ouvida nesta segunda-feira disse não saber qual o impacto da medida e quanto ela custaria aos cofres públicos.

Segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), a conta pelo uso das térmicas de outubro passado a janeiro deste ano já totalizou cerca de 4 bilhões de reais --sendo 1,5 bilhão de reais apenas no mês passado.

Quase a totalidade da capacidade de geração térmica de energia no Brasil está sendo usada diante do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.

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