O  plano terrorista, desarmado  pela polícia britânica nesta quinta-feira (10/8), colocou  em dúvida a recuperação das companhias aéreas dos Estados Unidos. Desde os atentados de 11 de setembro, o setor vinha aos pouco revertendo as perdas de 40 bilhões de dólares registradas na ocasião.

De acordo com o americano The Wall Street Journal, no primeiro trimestre de 2006, os lucros somaram 1,6 bilhão de dólares  , o melhor resultado dos últimos seis anos. Agora, porém, os especialistas acreditam ser pouco provável que o setor escape ileso dessa nova onda de medo. Mas ainda é cedo para saber quais serão os efeitos das novas ameaças.

Se os passageiros passarem a viajar menos, as companhias aéreas poderão ver o fim de um curto vôo rumo à prosperidade. Além disso, a recente alta no preço do petróleo - decorrente da suspensão das operações no maior campo petrolífero dos Estados Unidos - também impacta as finanças das empresas.

A esperança é que os passageiros recebam positivamente as medidas de segurança anunciadas após a descoberta do plano terrorista em Londres e continuem voando. "O maior desafio é lidar com a situação, convencendo as pessoas de que é seguro viajar", diz o professor de economia da Universidade da Califórnia, Jan K. Brueckner.