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Tepco termina de cobrir um dos reatores de Fukushima

Novo relatório feito pelo governo japonês mostra que desmontagem do local deve demorar mais de 30 anos

Os técnicos trabalharam com máscaras e trajes especiais por mais de cinco meses para colocar uma estrutura e painéis (AFP/Air Photo Service/Ho/Arquivo)

Os técnicos trabalharam com máscaras e trajes especiais por mais de cinco meses para colocar uma estrutura e painéis (AFP/Air Photo Service/Ho/Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 20h02.

Tóquio - A operadora da central nuclear Fukushima Daiichi, Tepco, anunciou nesta sexta-feira ter terminado de cobrir um de seus reatores para limitar os vazamentos radioativos.

Além disso, um comitê de especialistas designados pelo governo elaborou um relatório provisório no qual indica que serão necessários 30 anos ou mais para desmantelar os reatores 1 a 4 da central.

"Recebemos no dia de hoje a confirmação de que a Agência de Segurança Nuclear aprovou o fim das obras para cobrir o reator 1", indicou a Tepco em um comunicado.

Os técnicos trabalharam com máscaras e trajes especiais por mais de cinco meses para colocar uma estrutura e painéis, reconstruindo assim, mas com outros materiais, o prédio que explodiu em março, como consequência da acumulação de hidrogênio por baixo do reator.

Para a companhia, isto permitirá controlar a dispersão de partículas radioativas.

Trata-se de uma etapa considerada importante para conseguir "deter resfriado" o reator, o que está previsto no mais tardar em janeiro.

Três dos seis reatores da central sofreram danos, assim como a piscina do quarto deles, após o corte do fornecimento de eletricidade e a parada do sistema de esfriamento, depois do terremoto e posterior tsunami de 11 de março.

Para os especialistas, o combustível que tinham se fundiu e caiu no fundo do tanque.

As operações para retirar o combustível utilizado das piscinas de desativação podem ter início três anos depois de alcançar a "detenção estável a frio", ou seja, por volta de 2015, e dez anos depois (2022) para o combustível dos reatores 1 a 3.

O comitê de especialistas terá que apresentar um informe definitivo no fim do ano

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