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Tepco reduz volume de água refrigerante em Fukushima pelo risco de vazamento

Decisão foi tomada após o começo da estação das chuvas, que podem alastrar o risco nuclear na região

Para solucionar o problema de água radioativa estagnada, a companhia elétrica pretende utilizar um sistema que extraia o líquido e o recicle a um ritmo de 1.200 toneladas diárias (AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 07h43.

Tóquio - A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, anunciou que diminuiu a quantidade de água que injeta nos reatores para resfriá-los perante o risco de o líquido radioativo vazar ao exterior, informou a cadeia "NHK".

A companhia tomou esta decisão após o início, nesta terça-feira, da estação das chuvas, cujas precipitações podem aumentar as mais de 110 mil toneladas de água radioativa que se acumulam na central e transbordar em breve os condutos subterrâneos até vazar ao exterior.

O líquido que a Tepco injeta diariamente nas unidades também contribui para aumentar este volume de água devido às fugas nas estruturas de contenção, pelo que decidiu reduzir em meia tonelada por hora a quantidade de água que introduz nos reatores 1 e 2 e em uma tonelada por hora a do 3.

Para solucionar o problema de água radioativa estagnada, a companhia elétrica pretende utilizar um sistema que extraia o líquido e o recicle a um ritmo de 1.200 toneladas diárias para usá-lo depois como refrigerante.

No entanto, desde a semana passada o sistema apresentou diversas avarias que impediram o início das atividades deste dispositivo, crucial para solucionar a crise em Fukushima.

Segundo a "NHK", a Tepco acredita que o sistema pode levar ainda mais dois dias para entrar em operação.

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Tóquio - A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, anunciou que diminuiu a quantidade de água que injeta nos reatores para resfriá-los perante o risco de o líquido radioativo vazar ao exterior, informou a cadeia "NHK".

A companhia tomou esta decisão após o início, nesta terça-feira, da estação das chuvas, cujas precipitações podem aumentar as mais de 110 mil toneladas de água radioativa que se acumulam na central e transbordar em breve os condutos subterrâneos até vazar ao exterior.

O líquido que a Tepco injeta diariamente nas unidades também contribui para aumentar este volume de água devido às fugas nas estruturas de contenção, pelo que decidiu reduzir em meia tonelada por hora a quantidade de água que introduz nos reatores 1 e 2 e em uma tonelada por hora a do 3.

Para solucionar o problema de água radioativa estagnada, a companhia elétrica pretende utilizar um sistema que extraia o líquido e o recicle a um ritmo de 1.200 toneladas diárias para usá-lo depois como refrigerante.

No entanto, desde a semana passada o sistema apresentou diversas avarias que impediram o início das atividades deste dispositivo, crucial para solucionar a crise em Fukushima.

Segundo a "NHK", a Tepco acredita que o sistema pode levar ainda mais dois dias para entrar em operação.

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