Inspetores do governo na central de Fukushima: central contém 400 mil toneladas de água repleta de césio, estrôncio, trítio e outras substâncias radioativas (Nuclear Regulation Authority/AFP)
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 13h30.
Tóquio - A Tepco, empresa que administra a central nuclear de Fukushima, detectou pela primeira vez um fluxo de água que entra no subsolo de um dos edifícios e sai contaminada até o mar.
A água, procedente de uma montanha próxima, entra por uma passagem para tubos de canalização e chega ao subsolo do edifício que abriga a turbina do reator número um, explicou a Tokyo Electric Power (Tepco).
A empresa exibiu fotos e vídeos do problema. Também é possível ouvir um barulho idêntico ao de uma cascata.
A central de Fukushima Daiichi contém 400.000 toneladas de água repleta de césio, estrôncio, trítio e outras substâncias radioativas no subsolo ou armazenadas em quase mil depósitos improvisados após o acidente nuclear de 2011 provocado por um tsunami.
A localização dos pontos de entrada da água natural é essencial para poder deter o fluxo e evitar sua contaminação e posterior vazamento ao Oceano Pacífico.
O governo japonês anunciou na terça-feira um plano de emergência para conter o vazamento de água radioativa.