Exame Logo

Tepco admite fusão nos reatores 2 e 3 de Fukushima

A operadora da central nuclear de Fukushima admitiu que houve fusão em três reatores e não em apenas um, como havia anunciado

Manifestante segura cartaz em protesto contra a energia nuclear em frente à Tepco: reatores estão sendo submetidos a operações de resfriamento (Toru Yamanaka/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 08h18.

Tóquio - A Tepco, operadora da central nuclear japonesa de Fukushima, admitiu nesta terça-feira que houve fusão do combustível em três reatores do complexo, e não apenas em um, como foi anunciado anteriormente.

"É muito possível que tenha ocorrido fusão nos reatores dois e três", disse um porta-voz da Tokyo Electric Power, que já havia admitido a mesma situação no reator um da central de Fukushima Daiichi.

"A maior parte do combustível caiu, provavelmente, ao fundo (do vaso de pressão), como no reator número um".

A Tepco já havia insinuado a possibilidade de fusão do combustível dos reatores dois e três, mas esta é a primeira vez que admite isto de forma tão afirmativa.

Os reatores "estão sendo submetidos a operações de resfriamento e sua condição é estável", acrescentou o porta-voz da Tepco.

Durante várias semanas após o desastre de 11 de março passado, provocado por um tsunami, a Tepco e o governo japonês admitiram apenas uma fusão parcial, afirmando que os reatores estavam relativamente estáveis.

Veja também

Tóquio - A Tepco, operadora da central nuclear japonesa de Fukushima, admitiu nesta terça-feira que houve fusão do combustível em três reatores do complexo, e não apenas em um, como foi anunciado anteriormente.

"É muito possível que tenha ocorrido fusão nos reatores dois e três", disse um porta-voz da Tokyo Electric Power, que já havia admitido a mesma situação no reator um da central de Fukushima Daiichi.

"A maior parte do combustível caiu, provavelmente, ao fundo (do vaso de pressão), como no reator número um".

A Tepco já havia insinuado a possibilidade de fusão do combustível dos reatores dois e três, mas esta é a primeira vez que admite isto de forma tão afirmativa.

Os reatores "estão sendo submetidos a operações de resfriamento e sua condição é estável", acrescentou o porta-voz da Tepco.

Durante várias semanas após o desastre de 11 de março passado, provocado por um tsunami, a Tepco e o governo japonês admitiram apenas uma fusão parcial, afirmando que os reatores estavam relativamente estáveis.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEnergiaEnergia nuclearFukushimaInfraestruturaTepcoUsinas nucleares

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame