Tentativa de mediação no Iêmen deixa 4 mortos
Tiroteio se deu na capital entre guarda-costas de membros da tribo do presidente e forças do meio-irmão de Saleh, que se uniu aos opositores
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2011 às 09h53.
Sanaa - Pelo menos quatro pessoas morreram e 27 ficaram feridas em um confronto nesta terça-feira em Sanaa entre militares opositores e uma delegação da tribo à qual pertence o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, que pretendia conversar com os manifestantes acampados no centro da capital.
Segundo várias testemunhas disseram à Agência Efe, um grupo de xeques da tribo de Saleh, acompanhados de guarda-costas armados, tentou acessar à praça onde se concentram milhares de manifestantes, para fazer a mediação no conflito entre o regime e a oposição.
Quando se aproximavam da praça por um dos acessos, controlados por militares seguidores do meio-irmão de Saleh, Ali Mohsen, que se uniu às fileiras da oposição no dia 21 de março, começou um tiroteio entre os soldados e os guarda-costas.
Aparentemente, a delegação seguia em um comboio de dez veículos que levavam fotografias do presidente, o que levou vários manifestantes a lançarem pedras contra a comissão negociadora, contra o qual os guarda-costas responderam com disparos, segundo o relato das fontes.
Conforme esta versão, os militares responderam abrindo fogo contra a delegação, que abandonou o lugar.
Uma fonte do Ministério do Interior indicou que três dos mortos e 15 dos feridos são seguidores da coalizão opositora que lidera os protestos, enquanto o outro morto e os demais feridos faziam parte do grupo negociador.
Além deste incidente, um enfrentamento entre partidários e opositores do regime de Saleh, que faziam manifestações nesta terça-feira nas ruas da cidade de Taez, no sul do Iêmen, deixou 37 feridos, que foram levados a hospitais com ferimentos leves de bala e lesões causadas pelas pedras, revelaram à Agência Efe fontes médicas.
Fontes da oposição, por sua vez, afirmaram à Efe que outras 400 pessoas foram atendidas em hospitais por asfixia, após inalar a fumaça do gás lacrimogêneo usado pela Polícia para dispersar os manifestantes, que pediam a renúncia do presidente.
As forças de segurança intervieram quando os participantes de duas grandes manifestações, uma a favor de Saleh e outra contra, se enfrentaram de forma violenta. A Polícia deu tiros para o ar e lançou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Desde 27 de janeiro, o Iêmen é palco de protestos contra o regime de Saleh, que ganharam intensidade a partir de meados de fevereiro.
Sanaa - Pelo menos quatro pessoas morreram e 27 ficaram feridas em um confronto nesta terça-feira em Sanaa entre militares opositores e uma delegação da tribo à qual pertence o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, que pretendia conversar com os manifestantes acampados no centro da capital.
Segundo várias testemunhas disseram à Agência Efe, um grupo de xeques da tribo de Saleh, acompanhados de guarda-costas armados, tentou acessar à praça onde se concentram milhares de manifestantes, para fazer a mediação no conflito entre o regime e a oposição.
Quando se aproximavam da praça por um dos acessos, controlados por militares seguidores do meio-irmão de Saleh, Ali Mohsen, que se uniu às fileiras da oposição no dia 21 de março, começou um tiroteio entre os soldados e os guarda-costas.
Aparentemente, a delegação seguia em um comboio de dez veículos que levavam fotografias do presidente, o que levou vários manifestantes a lançarem pedras contra a comissão negociadora, contra o qual os guarda-costas responderam com disparos, segundo o relato das fontes.
Conforme esta versão, os militares responderam abrindo fogo contra a delegação, que abandonou o lugar.
Uma fonte do Ministério do Interior indicou que três dos mortos e 15 dos feridos são seguidores da coalizão opositora que lidera os protestos, enquanto o outro morto e os demais feridos faziam parte do grupo negociador.
Além deste incidente, um enfrentamento entre partidários e opositores do regime de Saleh, que faziam manifestações nesta terça-feira nas ruas da cidade de Taez, no sul do Iêmen, deixou 37 feridos, que foram levados a hospitais com ferimentos leves de bala e lesões causadas pelas pedras, revelaram à Agência Efe fontes médicas.
Fontes da oposição, por sua vez, afirmaram à Efe que outras 400 pessoas foram atendidas em hospitais por asfixia, após inalar a fumaça do gás lacrimogêneo usado pela Polícia para dispersar os manifestantes, que pediam a renúncia do presidente.
As forças de segurança intervieram quando os participantes de duas grandes manifestações, uma a favor de Saleh e outra contra, se enfrentaram de forma violenta. A Polícia deu tiros para o ar e lançou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Desde 27 de janeiro, o Iêmen é palco de protestos contra o regime de Saleh, que ganharam intensidade a partir de meados de fevereiro.